Mensagem foi publicada no perfil oficial do presidente no Twitter, na manhã deste sábado (9)
Um dia após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixar a prisão em Curitiba, o presidente Jair Bolsonaro publicou uma mensagem em sua conta no Twitter. Sem citar Lula diretamente, Bolsonaro afirmou que não se deve dar “munição ao canalha, que está momentaneamente livre, mas carregado de culpa”.
Amantes da liberdade e do bem, somos a maioria. Não podemos cometer erros. Sem um norte e um comando, mesmo a melhor tropa, se torna num bando que atira para todos os lados, inclusive nos amigos. Não dê munição ao canalha, que momentaneamente está livre, mas carregado de culpa. pic.twitter.com/NSMjtytuDO— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) November 9, 2019
O petista foi solto na última sexta-feira (8) depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por seis votos a cinco, vetar a possibilidade de prisão de condenados em segunda instância, entendimento contrário ao que vinha sendo adotado pela Corte desde 2016.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, também se posicionou pelo seu perfil no Twitter e disse que a decisão do STF “deve ser respeitada, mas pode ser alterada pelo Congresso”.
Em tom mais provocativo, Carlos Bolsonaro, filho do atual presidente, compartilhou a publicação do pai. “Calma, cambada de bandido, o Brasil não é de vocês! Comemorem, criminosos! Estão liquidados política e criminalmente! O Brasil vai dar certo”, escreveu.
O ex-presidente Lula estava preso na capital paranaense desde abril de 2018, condenado em primeira e segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. No processo, o petista é acusado de receber propina da empreiteira OAS e reforma de um apartamento tríplex no Guarujá (SP) em troca de favores políticos.
Apesar de estar em liberdade, Lula também foi condenado no caso do sítio de Atibaia. Ele é acusado de receber propinas das construtoras OAS e Odebrecht por meio de reformas, em 2010, em um sítio no município do interior paulista. Além disso, o ex-presidente é réu em outros sete casos e foi denunciado ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff pela nomeação como ministro da Casa Civil, em 2016.
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