O governo e a oposição do Chile estabeleceram um roteiro para convocar um plebiscito que perguntará aos cidadãos se eles querem uma nova constituição.
Uma nova Constituição é uma das reivindicações dos protestos que tomaram o país desde 18 de outubro.
A persistência e a força do protesto social convenceram o governo e os líderes dos partidos políticos da necessidade de realizar negociações para escolher os mecanismos visando uma reforma constitucional.
A rebelião estudantil contra o aumento das passagens de metrô, embrião da reação popular, rapidamente se tornou uma demanda nacional que denunciou as desigualdades sociais em um país que até recentemente era tomado como exemplo de desenvolvimento pelos defensores do neoliberalismo, que procuram realizar, no Brasil, políticas idênticas.
Apesar da maioria das grandes manifestações que ocorreram no Chile nas últimas semanas terem sido pacíficas, foram registrados numerosos casos de violência, de saques e de repressão policial, de que resultaram pelo menos 22 mortos, milhares de feridos e detidos.


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