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domingo, 8 de dezembro de 2019

Brasil pede ajuda aos países mais ricos para salvar a Amazônia


Euronews - O ministro do Meio Ambiente do Brasil, Ricardo Salles, atravessou o atlântico para participar na COP25, em Madrid, e na mala levou uma das maiores emergências climáticas do mundo: A Amazônia.
À margem dos discursos, Ricardo Salles assumiu que o Brasil não consegue parar a desflorestação da floresta sem a ajuda dos países mais ricos.
"Estamos dispostos a fazer o que for necessário, mas precisamos desse apoio (...) prometido há muitos anos."

Ricardo Salles 
ministro do Meio Ambiente do Brasil
Numa entrevista à AP, o ministro disse que o Brasil está "comprometido em reduzir as atividades ilegais" no território da floresta, mas que precisa "desse apoio, prometido há muitos anos".
Ricardo Salles explicou que o elemento-chave para a solução na Amazônia são "os fundos proporcionais", e que o governo brasileiro continua "à espera que os países ricos ajudem da forma adequada".
Uma promessa que consta no Acordo de Paris, mais especificamente no famoso Artigo 6, tão dificilmente cumprido por todos. O Artigo 6 diz que aqueles que mais poluem deverão pagar mais de forma a compensar os países que menos gases de efeito de estufa produzem.
Só dentro deste artigo, as divergências a negociar ultrapassam as 600. Se não foram comaltadas em Madrid, o Acordo de Paris não é implementado até 2020.

#Tempodeagir: Ruas de Madrid enchem-se de manifestações

A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas tem o tema "Tempo de agir", tema que não foge às manifestações no centro da cidade. Centenas de pessoas do grupo Extintions Rebellion invadiu a capital espanhola durante este domingo.
Com performances de intervenção e cartazes, os jovens pedem aos políticos que assumam medidas imediatas. Fazem barulho na esperança que os líderes mundiais oiçam e comecem a agir perante uma emergência climática.



Hoy en la Marcha de los Mares Muertos portamos un esqueleto de 8 metros de Eubalaena glacialis, una de las especies de ballena más amenazadas del mundo y que fue una vez común en el mar Cantábrico.

¡Hoy reivindicamos su memoria!
Los océanos se alzarán, pero se alzarán muertos si no actuamos ya.

Exigimos a que tome medidas reales y urgentes para frenar la crisis climática y ecológica.

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