Primeiro teste, com uma rocha e o coração de um camundongo, foi realizado a uma potência 13 mil vezes menor do que a projetada para a máquina. A conclusão do projeto, incluindo 13 estações de pesquisa, é prevista para 2020
O Sirius, a maior construção científica já feita no Brasil, estimada em R$ 1,8 bilhão, revelou suas primeiras imagens nessa quinta-feira (19). Trata-se de dois raios-x, um tirado de uma rocha e outro do coração de um camundongo.
Neste primeiro teste simples, como definiram os cientistas, e realizado a uma potência 13 mil vezes menor do que a projetada para a máquina, foi possível observar a chegada da luz síncrotron (de extrema potência e velocidade) pela primeira vez em uma das futuras estações experimentais do Sirius.
Segundo a cientista que fez as primeiras análises, Nathaly Archilha, trata-se apenas de um teste, mas ele representa o marco de um novo patamar alcançado pela ciência nacional.
“Estamos trabalhando em condições de testes e, mesmo assim, os raios X de alta energia produzidos pelo Sirius impressionam. Além de aumentarmos a qualidade da imagem, vamos conseguir analisar amostras de maior tamanho. Esse é um ponto importante, quando planejamos investigar rochas do pré-sal, por exemplo”, afirmou.
Ela disse ainda que as imagens são um marco para o projeto, pois mostram que o equipamento funciona como planejado.
Veja o texto na íntegra: BBC Brasil



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