Euronews - É um dos exemplos do pior que o Homem pode fazer a outro.
O campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, no sul da Polônia, foi o principal centro de extermínio nazi na Segunda Guerra Mundial. Esta segunda-feira, representantes de cerca de 50 países participaram na cerimônia que assinalou os 75 anos da libertação do complexo.
O presidente da Polônia garantiu que não deixará esquecer a tragédia. Andrzej Duda disse que é seu "privilégio alimentar sempre a memória e guardar a verdade sobre o que aconteceu. A verdade sobre o Holocausto não deve morrer. A memória de Auschwitz deve prolongar-se para que esse extermínio nunca se repita."
Andrzej Duda, President of Poland: "The truth about the Holocaust must not die. The memory of Auschwitz must last so that such extermination is never repeated again." #Auschwitz75 pic.twitter.com/wHIzY0pDTn— Auschwitz Exhibition (@auschwitzxhibit) January 27, 2020
Mais de duzentos sobreviventes de Auschwitz marcaram também presença na cerimónia e partilharam alguns dos momentos horríveis que viveram. Cicatrizes que carregam há 75 anos e que ainda hoje levam Bat-Sheva Dagan a questionar-se: "Onde estavam todos? Onde estava o mundo que podia ver isto, que podia ouvir isto e não fez nada para salvar todos aqueles milhares?"
A moving testimony by former #Auschwitz prisoner Bat-Sheva Dagan at the 75th anniversary of the death camp's liberation. Just one of the details: to occupy herself while at the camp she learned French from a fellow prisoner. The power of human mind.— Wojciech Kość (@WojciechKosc) January 27, 2020
Estima-se que cerca de um milhão e trezentas mil pessoas morreram no campo de concentração de Auschwitz-Birkenau.
Vítimas de fome, doenças, frio, mas a grande maioria acabou assassinada pelo regime nazi nas câmaras de gás do campo.


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