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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

“Anistia de quem fizer motim na polícia é inegociável”, afirma Camilo Santana

Tropas do Exército começaram a fazer o patrulhamento no Ceará nesta sexta-feira



Painel Político - O governador Camilo Santana disse que propor anistia aos policiais militares amotinados é questão fora de cogitação para o Governo do Estado.

 A declaração do governador ocorre depois de os episódios ocorridos na noite de quinta-feira em que, após reunião de um grupo de senadores com representantes dos movimentos, chegou-se a falar na possibilidade.


“Anistia de quem fizer motim na polícia é inegociável”, declarou o governador Camilo Santana em rápido diálogo com a coluna do jornalista Inácio Aguiar, no Diário do Nordeste, na manhã desta sexta-feira (21).



A declaração do governador ocorre logo após a reunião de planejamento entre as forças e segurança do Estado e a 10ª  Região Militar para definir a estratégia de patrulhamento das ruas. 

O foco da operação será Fortaleza e a Região Metropolitana. As forças do Exército aqui no Ceará serão reforçadas por tropas de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.

CPI
Um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as verbas milionárias recebidas pelas associações de policiais e bombeiros militares do Ceará começou a tramitar nesta quarta-feira (19), na Assembleia Legislativa do Estado (AL-CE).

A movimentação pela CPI acontece em meio a uma crise na segurança pública no Ceará. Parte dos policiais e bombeiros militares têm organizado, desde o início de fevereiro, atos reivindicando melhoria salarial.

Na segunda-feira (17), a Justiça proibiu essas manifestações. Também ficou decidido que policiais podem ser presos se participarem desses atos grevistas. Uma decisão do Supremo Tribunal Federal de 2017 determinou que é inconstitucional o direito de greve de servidores públicos de órgãos de segurança e proibiu qualquer forma de paralisação nas carreiras policiais.

A CPI deve investigar os mais de R$ 120 milhões recebidos por 12 associações de policiais e bombeiros nos últimos seis anos, segundo dados da Secretaria Estadual do Planejamento.

“Há indícios de que esses recursos estão sendo alocados para fins eleitoreiros e de movimento paredista. Isso já faz com que haja uma conotação da importância dessa comissão”, disse o deputado estadual Evandro Leitão (PDT).

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