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sexta-feira, 13 de março de 2020

Ibovespa futuro tem forte alta após tombos na semana; dólar abaixo de R$4,70


Por Gabriel Codas (Investing.com) - Após os tombos na véspera, o índice futuro do Ibovespa inicia a sessão desta sexta-feira com valorização de 9,60% aos 79.048 pontos as 09h15, seguindo um melhor ambiente no exterior com menor aversão a risco após atuações de bancos centrais pelo mundo.
O dólar tem uma queda de 2,23% a R$ 4,6841. A moeda americana apresenta forte com atuações do Banco Central no mercado cambial, além do exterior favorável.
O mercado deve ter um dia de recuperação e ajustes após a forte queda de quinta-feira, quando praticamente todos os índices acionários registraram perdas expressivas, somente nos EUA as maiores quedas em mais de 30 anos.
- Cenário Interno
Câmbio
O Banco Central vai recorrer a uma terceira ferramenta de intervenção cambial na sexta-feira ao ofertar até 2 bilhões de dólares por meio de leilões de linhas —venda com compromisso de recompra.
Serão realizadas duas operações — “A” e “B” — entre 10h15 e 10h20. As vendas serão liquidadas em 17 de março. A recompra dos dólares vendidos no leilão “A” será em 5 de maio, e o mercado terá de devolver ao BC os dólares da operação “B” em 2 de julho.
Os leilões de sexta-feira contemplam dinheiro novo. É a primeira vez que o BC faz oferta líquida de moeda nessa modalidade desde 17 e 18 de dezembro do ano passado —quando, no total, foram vendidos ao mercado 2,50 bilhões de dólares.
Os leilões de linha costumam ser realizados em momentos de demanda pontual por liquidez.
Nesta semana, o BC vendeu dólares à vista e realizou operações de swap cambial tradicional. Desde segunda-feira, já colocou 7,245 bilhões de dólares em moeda à vista e injetou 10,5 bilhões de dólares neste ano via contratos de swap cambial tradicional —que equivalem a colocação de liquidez no mercado futuro.
- Cenário Externo
China
O banco central da China informou nesta sexta-feira que está cortando o volume de dinheiro que alguns bancos devem manter como reserva pela segunda vez neste ano, liberando 550 bilhões de iuanes (79 bilhões de dólares) em liquidez para sustentar a economia afetada pelo coronavírus.
O Banco do Povo da China disse em seu site que vai cortar o compulsório entre 0,50 e 1 ponto percentual para os bancos que atenderem metas de financiamento inclusivo.
O corte, o nono desde o início de 2018, entrará em vigor a partir de 16 de março.
O banco central vem afrouxando a política monetária desde o surto do vírus, cortando a taxa de empréstimo referencial e dizendo aos bancos para oferecerem empréstimos baratos e alívio a pagamentos para empresas que foram mais afetadas pelo coronavírus.
Analistas consultados pela Reuters esperam que o crescimento econômico da China caia a 3,5% no primeiro trimestre, contra 6,0% nos três meses anteriores.
Bancos Centrais
Os bancos centrais globais agiam para sustentar os mercados nesta sexta-feira depois que a queda dos preços das ações provocou uma fuga em busca de dinheiro, atingindo muitas moedas regionais e ameaçando um aumento nos custos de empréstimos de curto prazo.
Com a maioria das economias desenvolvidas entrando em bloqueio parcial em resposta à crescente pandemia de coronavírus, a Noruega e a Suécia anunciaram pacotes de estímulo no início das negociações europeias.
Antes, após uma injeção de meio trilhão de dólares no sistema bancário dos Estados Unidos, o banco central do Japão prometeu comprar 200 bilhões de ienes (1,90 bilhão de dólares) em títulos do governo de cinco a dez anos e injetar mais 1,5 trilhão de ienes em empréstimos de duas semanas.
A compra de títulos de bancos injeta dinheiro nos mercados.
O banco central da Noruega ofereceu o primeiro de uma série de empréstimos de emergência de três meses ao setor bancário e se juntou à lista crescente de autoridades monetárias que reduziram os custos dos empréstimos nos últimos dias com um corte inesperado de meio ponto em sua principal taxa de juros.
O banco central da Suécia disse que emprestará até 500 bilhões de coroas suecas (51 bilhões de dólares) para empresas locais por meio de bancos para garantir que eles tenham acesso ao crédito.

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