- A letalidade se concentra em idosos e em portadores de doenças graves. Na Itália, só 3% dos mortos tinham menos de 60 anos. Desses, boa parte tinha patologias pré-existentes.
- Para evitar o contágio, é preciso não ter contato com pessoas infectadas (cuidado com os assintomáticos, eles podem ser responsáveis por até dois terços dos contágios) e, adicionalmente, com superfícies tocadas por portadores do vírus. É tão difícil que há virologistas calculando que mais da metade da humanidade contrairá o vírus em algum momento e talvez tenhamos de conviver com ele até 2025, porém na forma de endemia, como se dá com as variantes de Influenza A (gripe).
- O isolamento parece surtir efeito, mas não se sabe o que acontece quando é relaxado. Pode haver reinfecções. É evidente que o isolamento não pode durar indefinidamente nem envolver 100% da população de um país.
- Em algum momento se chega ao pico, após o qual o número diário de novos casos regride. Coreia do Sul, China e Japão já passaram pelo pico.
- Testar mais pessoas, colocando os infectados, mesmo os assintomáticos, em quarentena estrita, ajuda na contenção do contágio.
- O redemsivir, antiviral utilizado no tratamento do ebola, já provou ser eficaz em tratamento de infectados na Itália. Testes clínicos estão em curso nos Estados Unidos com a droga. A cloroquina também está sendo testada e parece promissora.
- Não há certeza sobre climas prediletos para o Covid-19, mas há virologistas afirmando que prefere climas secos e frios para se alastrar. Mesmo que isso não se confirme, as variações de temperatura do inverno predispõem à infecção por vírus respiratórios, isso já é sabido e vale tanto para as cepas do Influenza quanto para coronavírus mais antigos. O mapa de infecções no mundo e no Brasil reforça essa impressão.
Médicos, cientistas e estatísticos estão trabalhando para nos tirar dessa. Eles não são mágicos e não sabem de tudo, mas estão avançando e avançarão mais.
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