Em duas semanas de trabalho, a operação de transporte e manutenção de respiradores hospitalares, firmada entre a Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ministério da Defesa e iniciativa privada, conseguiu realizar o conserto de 201 aparelhos. Outros 1.290 respiradores foram recolhidos para o reparo.
O grupo de trabalho é comandado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), entidade filiada a CNI. Rafael Lucchesi, diretor-geral do SENAI, diz que empresas decidiram participar da iniciativa de forma voluntária.
“O SENAI coordena essa articulação com as empresas, treinou e capacitou equipes técnicas com toda essa rede de empresas que voluntariamente participam disso, com uma rede territorial bem ampla.”
Segundo o governo federal, existem 15 pontos de manutenção de respiradores inutilizados, localizados em 13 estados brasileiros. Além do reparo em unidades do SENAI, os equipamentos também são consertados em montadoras de veículos.
“Há toda uma rede para recepcionar esses ventiladores que estão danificados, da nossa rede hospitalar, e devolvê-los funcionando para salvarem vidas”.
Segundo levantamento do governo federal, cerca de 3,7 mil respiradores estão parados por falta de manutenção nas redes pública e privada do país. Isso corresponde a aproximadamente um quarto de todos os respiradores existentes no Brasil.
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