O número de hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave até este mês de abril no Brasil é 418% maior em relação ao mesmo período do ano passado
O número de hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave até este mês de abril no Brasil é 418% maior em relação ao mesmo período do ano passado. São 62.263 hospitalizações contra 12.019 em 2019, segundo o Ministério da Saúde.
A pasta atualizou os números do coronavírus nesta quinta-feira (23). De acordo com o boletim epidemiológico, são 3.313 óbitos confirmados em decorrência da Covid-19, e o total de casos é de 49.492. Houve 407 mortes em 24 horas.
Segundo o ministro da Saúde, Nelson Teich, o aumento do número de óbitos no período de um dia pode ser em decorrência de mais testagem dos laboratórios. No entanto, o titular da pasta destaca que só será possível saber com base nos dados dos próximos dias.
“Na prática o que você tem que fazer é acompanhar o dia a dia. Se for uma linha de tendência de aumento, os números dos próximos dias vão aumentar cada vez mais, e aí a gente vai saber que isso não é um esforço pontual, mas que isso é uma tendência. O que a gente vai ter que fazer é ver os próximos dois dias o que vai acontecer, com isso a gente vai ter uma ideia, um fato do que está acontecendo e tomar as ações necessárias.”
O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (23) que vai receber 10 milhões de testes da Organização Pan-Americana de Saúde. Os materiais vão ser distribuídos de acordo com a necessidade de cada localidade.
O ministro da Saúde, Nelson Teich, explica que a pasta ainda estuda a logística de distribuição dos 10 milhões de testes.
“O general Eduardo (secretário-executivo do Ministério da Saúde) está trabalhando toda a logística. Não é uma coisa simples porque você não tem um lugar para receber tudo, tem toda uma refrigeração específica. Você tem a chegada dos testes e a distribuição para os diferentes estados. Isso já está acontecendo agora.”
O Ministério da Saúde lançou nesta semana edital de chamamento público para credenciamento de empresas que possam vender insumos e equipamentos usados na rede pública de saúde para o enfrentamento ao coronavírus. A ideia é criar um cadastro para que empresas nacionais ou com representação no país inscrevam propostas e informem o produto que comercializam e a sua capacidade de produção e entrega.
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