Vazou na manhã desta terça-feira um áudio onde, supostamente, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), pede a alguém a criação e o uso de perfis falsos nas redes sociais a fim de promover ataques a adversários políticos. O material foi divulgado no portal R7, de pertencimento do Grupo Record, aliado de Bolsonaro.
Na gravação, a voz atribuída à deputada diz: “Acabei de chegar em São Paulo, cheguei há pouco para algumas entrevistas, mas podia falar com a turma aí para fazer vários perfis e entrar de sola no Twitter especialmente, Instagram, porque eles estão botando todas as milícias lá e os robôs em cima de mim”. Ouça:
Há, então, configurada uma guerra, onde pessoas que já foram todas do mesmo grupo político e que tiveram participação efetiva no resultado das eleições de 2018 demonstram um uso excessivamente comum e normal da manipulação de mobilizações em redes sociais na internet.
Se o grupo, agora rachado, briga entre si, procurando promover ataques em massa uns contra outros o que não terão feito unidos nas eleições de 2018. Há fortes indícios de que esse tipo de estratégia fora usado em larga escala para favorecer a eleição de Jair Bolsonaro.
Em depoimento na CPMI das Fake News em 19 de fevereiro deste ano de 2020, Lindolfo Alves Neto, sócio da empresa Yacows, revelou que a companhia fez disparos em massa favoráveis a Bolsonaro durante a campanha eleitoral. Revelou também o uso da mesma estratégia para as campanhas do PT, com Fernando Haddadd, e de Henrique Meirelles, do MDB.
Em junho de 2019, a Folha de São Paulo revelou que uma agência de marketing espanhola fora contratada por empresas brasileiras para fazerem disparos em massa na internet pró-Bolsonaro.
Tudo isso dão indícios que as ferramentas de comunicação da internet tem notório potencial de manipularem a opinião pública.



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