A diretora-geral FMI considerou que devem ser postos à disposição dos países todos os instrumentos possíveis para os ajudar a ultrapassar a crise.
Lusa - “Devemos pôr tudo na mesa, uma vez que não sabemos, neste momento, como a crise vai evoluir”, declarou Kristalina Georgieva, numa conferência de imprensa no encerramento das reuniões de primavera da instituição, que decorreram por videoconferência devido à crise sanitária.
A economia mundial vai entrar em recessão este ano, de acordo com as últimas previsões da instituição, que apontam para uma contração de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial se as medidas de confinamento pararem no final de junho.
Se a pandemia e as medidas de isolamento social continuarem, a recessão pode ser bastante mais grave.
A crise afeta já duramente muito países, a começar pelos mais pobres em África.
A pandemia vai levar os países de África subsaariana a registarem uma queda do PIB de 1,6% este ano, segundo as previsões do FMI.
“A África é uma das maiores prioridades tanto para o FMI como para o Banco Mundial, em termos de aplicação das nossas capacidades”, indicou a dirigente do FMI. Kristalina Georgieva considerou que os países africanos seguiam uma trajetória animadora antes desta crise, alguns com taxas de crescimento de “6% ou mais”.
Até agora, no continente africano 910 pessoas morreram e mais de 17 mil foram infectadas por covid-19.
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