Meirelles: “não há risco nenhum de inflação nessa situação”.
Bruno Lugarini - Webitcoin
Nesta quarta-feira (8), Henrique Meirelles, secretário de Fazenda e Planejamento de São Paulo, afirmou que está na hora do governo federal começar a “imprimir dinheiro” para recompor a economia durante a crise causada pelo novo coronavírus.
Em entrevista a BBC News Brasil, Meirelles afirmou que a retração da economia será brutal e que, por isso, não existe risco de inflação caso o Banco Central “imprima dinheiro”.
Apesar de ser um defensor do controle de gastos públicos, Henrique Meirelles diz que a quarentena não vai funcionar se as pessoas ficarem no dilema entre permanecer em casa e não comer. “Precisamos fazer chegar dinheiro para as pessoas”.
Ainda em entrevista a BBC quando perguntado sobre o aumento da dívida pública Meirelles respondeu:
Quem anda falando no mesmo tom de Meirelles é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que disse na semana passada que o Parlamento está à disposição para mudar leis que emperram soluções para o governo, mas ressaltou que tudo depende da iniciativa e agilidade do Executivo, algo que, no seu entender, ainda não ocorreu.
Em assembléia on-line Maia disse:
Para Maia, talvez tenha faltado ao Brasil um grande pacote nos moldes do que fez o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Federal Reserve (FED), o banco central americano, está imprimindo trilhões de dólares
Somente o FED está estimulando a economia americana com US $ 6,2 trilhões, e o presidente Donald Trump está apoiando essa medida abertamente:
Além dessa impressão de dinheiro que chega a trilhões de novos dólares no mercado, o FED ainda reduziu suas taxas de juros. Essa foi a primeira vez que o Federal Reserve reduziu as taxas de juros em meio ponto percentual desde a crise financeira de 2008.
Nesta quarta-feira (8), Henrique Meirelles, secretário de Fazenda e Planejamento de São Paulo, afirmou que está na hora do governo federal começar a “imprimir dinheiro” para recompor a economia durante a crise causada pelo novo coronavírus.
Em entrevista a BBC News Brasil, Meirelles afirmou que a retração da economia será brutal e que, por isso, não existe risco de inflação caso o Banco Central “imprima dinheiro”.
“O Banco Central tem grande espaço de expandir a base monetária, ou seja, imprimir dinheiro, na linguagem mais popular, e, com isso, recompor a economia. Não há risco nenhum de inflação nessa situação”, disse.
Apesar de ser um defensor do controle de gastos públicos, Henrique Meirelles diz que a quarentena não vai funcionar se as pessoas ficarem no dilema entre permanecer em casa e não comer. “Precisamos fazer chegar dinheiro para as pessoas”.
Ainda em entrevista a BBC quando perguntado sobre o aumento da dívida pública Meirelles respondeu:
“Olha, dos males o menor. Qual é a alternativa [ao aumento de dívida]? A alternativa é um colapso econômico, que é pior, porque aí nós teremos aumentos posteriores da dívida. Porque aí inclusive o PIB cai, e a dívida como percentual do PIB já aumenta matematicamente. Fora a questão do desemprego e da capacidade da economia de gerar emprego e renda no futuro e evidentemente a arrecadação pública.”
Quem anda falando no mesmo tom de Meirelles é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que disse na semana passada que o Parlamento está à disposição para mudar leis que emperram soluções para o governo, mas ressaltou que tudo depende da iniciativa e agilidade do Executivo, algo que, no seu entender, ainda não ocorreu.
Em assembléia on-line Maia disse:
“Liberais ficam constrangidos em gastar, mas estamos em momento de guerra”, frisou, referindo-se à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.
Para Maia, talvez tenha faltado ao Brasil um grande pacote nos moldes do que fez o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Federal Reserve (FED), o banco central americano, está imprimindo trilhões de dólares
Somente o FED está estimulando a economia americana com US $ 6,2 trilhões, e o presidente Donald Trump está apoiando essa medida abertamente:
“O lindo do nosso país é que podemos lidar com isso facilmente por causa de quem somos, do que somos. É o nosso dinheiro; é a nossa moeda “.
Além dessa impressão de dinheiro que chega a trilhões de novos dólares no mercado, o FED ainda reduziu suas taxas de juros. Essa foi a primeira vez que o Federal Reserve reduziu as taxas de juros em meio ponto percentual desde a crise financeira de 2008.
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