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segunda-feira, 27 de abril de 2020

MP e polícia investigam ‘rede de proteção’ que ajudou fuga do ex-PM Adriano

Investigadores acreditam que Fabrício Queiroz foi responsável por capitanear a “rede de amigos”



Investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro e Polícia Civil apontam que o ex-capitão do BOPE, o PM Adriano Nóbrega tinha uma ‘rede de amigos’ influentes que o ajudaram na fuga e na manutenção dos negócios no período em que esteve foragido.

A mãe e a esposa de Adriano foram lotadas no gabinete do então deputado estadual do Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro (agora senador) foram contratadas em 2007 (esposa) e 2016 (mãe), e foram demitidas em dezembro de 2018. As duas foram indicadas por Fabrício Queiroz que trabalhou com Adriano na PM. Em 2003, os dois foram alvos de uma investigação, ainda em trâmite, pela morte de uma pessoa, durante uma operação na Cidade de Deus.

O jornal Estadão conta que, “a ex-mulher e a mãe de Adriano receberam R$ 1,02 milhão em salários da Alerj entre 2007 e 2018. Do montante, R$ 203 mil foram devolvidos para conta de Queiroz por de transferências bancárias diretas e indiretas identificadas, sendo parte via contas controladas pelo miliciano de dois restaurantes, registrados em nome da mãe, revelaram dados da quebra de sigilos fiscal e bancário dos investigados, decretada pelo juiz da 27.ª Vara Criminal, do Rio, Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau. Outros R$ 202 mil foram sacados em espécie e podem ter sido devolvidos para Queiroz ou diretamente para Adriano ou terceiros”.

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Os investigadores afirmam que Queiroz era o principal elo de Adriano e seus familiares com essa “rede de amigos”, mas não o único. Mensagens de um celular apreendido em 2019 na casa da ex-mulher do miliciano registram conversas entre Danielle, Adriano e Queiroz. Nelas, os três falam de “cargo fantasma” – uma referência, segundo a investigação, ao trabalho dela no gabinete de Flávio. Menciona, ainda, assuntos como defesa jurídica e “os amigos”.

Há suspeita de tentativa de obstrução da Justiça. As apurações são concentradas no Rio, mas envolvem investigações de outros Estados, como Sergipe, Tocantins, Rio Grande do Norte e Bahia. As investigações conduzidas pelos promotores do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) foram retomadas no mês passado, após a terceira paralisação por ordem de tribunais superiores, em atendimento a questionamentos das defesas dos alvos. São apurados crimes de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.

CLIQUE AQUI para ler a reportagem do Estadão

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