Luiz Rodrigues - A razão da demissão de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde se explica pela nomeação do novo ocupante do posto. Conforme relatado pela imprensa, o agora ministro, Nelson Teich, fora cotado para assumir o Ministério que agora passa a ocupar na montagem do governo Bolsonaro, e fora preterido pelo ainda Deputado, Mandetta.
Ou seja, Bolsonaro preferiu, além do "critério técnico", Mandetta é médico, o fato de o sul-matogrossense ter boa experiência política, ao contrário de Teich; no pensar de Bolsonaro isso iria facilitar a relação do Ministro com o Congresso, mas era relação de bastidor. Ocorre que o apogeu e o ocaso de Mandetta se deveram ao surgimento do novo coronavírus.
Habilidoso politicamente e capaz de se comunicar com facilidade Mandetta tornou-se destaque perante a sociedade brasileira. Por outro lado, Bolsonaro que não sabe se comunicar e não tem talento nenhum para liderar nada, sofreu politicamente com a covid-19. A sua falta de liderança colocou o ministro da saúde acima de si, e como, não valeu a fórmula "Brasil acima de tudo", o Deus do Gado optou por Bolsonaro acima de todos, pelo menos dos idiotas.
Para quem nunca viveu uma experiência totalitária temos indícios. São coisas típicas de regimes ditatoriais, comunistas ou do nazismo: a destruição de reputação. O Bolsonarismo destrói a imagem de seus ministros perante seus seguidores fanáticos e o repele do governo. O rebanho sem cérebro aceita mansinho tudo que os asseclas do chefe, que são responsáveis pelo trabalho sujo, emitirem pelas redes sociais.
Enquanto isso, Bolsonaro concede entrevistas a emissoras de TV para falar várias coisas e não dizer nada. Afirmar e dizer que o que disse não é o que queria dizer.
Ventila-se que a próxima será a ministra da agricultura, Tereza Cristina, vai ser tachada de comunista pelo fato de o agronegócio ter fortes negócios com a China; recentemente a cada 100k de soja vendidos pelo Brasil no mercado externo 82 foram para o dragão asiático. O agronegócio do Brasil já vinha perdendo terreno no mercado chinês devido à guerra econômica desencadeada por Donald Trump e seus consequentes acordos, obrigando a China a comprar mais dos EUA.
O caso mais difícil tem sido o ex-juiz Sérgio Moro, o Bolsonarismo sabe que a demissão de moro o torna candidato a presidente, coisa que seria terrível para o atual presidente. A forma, se não conseguirem destruir a imagem de Moro, será colocá-lo no STF.



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