Segundo levantamento, Bolsonaro chegou a apresentar uma única nota com 1.003,46 litros
Uma reportagem assinada pelo jornalista Lúcio de Castro, publicada na Agência Sportlight mostra que Jair Bolsonaro, quando era deputado, superfaturava notas de postos de combustíveis para ser ressarcido pela Câmara dos Deputados.
Uma das notas mostra que o agora presidente encheu o tanque do carro com mais de mil litros de gasolina comum. Exatamente 1.003,46 litros.
Os dados constam na nota fiscal de um posto na Barra da Tijuca (Auto Serviço Rocar), zona oeste do Rio de Janeiro. Emitida em 7 de janeiro de 2009, com valor de R$ 2.608,00 na ocasião, corrigidos para R$ 4.833,38 atuais (IGP-M do último mês de fevereiro).
Embora não exista carro com tal capacidade no tanque, foram reembolsados sem objeção pela Câmara como parte da “cota parlamentar” do então deputado federal pelo PP, partido de Paulo Maluf. Dinheiro público.
A reportagem cruzou os dados entre a base de dados públicos do congresso, as notas fiscais de cada abastecimento apresentadas por Bolsonaro, obtidas via “Lei de Acesso à Informação” da Câmara dos Deputados (que funciona com independência da LAI do governo federal) e dos relatórios do serviço de reembolso da “Coordenação de Gestão Parlamentar”, subordinada ao “Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade da Câmara”.
Em onze idas a dois postos de gasolina do Rio, o Rocar (Barra da Tijuca) e o Pombal (Tijuca), entre 7 de janeiro de 2009 e 11 de fevereiro de 2011, o então deputado usou o equivalente a R$ 45.329,48. Uma média de R$ 4.120,86 a cada ida nesses dois postos.
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