Dinheiro desviado da Assembleia do Rio de Janeiro foi usado para financiar os imóveis ilegais que eram administrados pelo PM Adriano, morto na Bahia em circunstâncias controversas
Painel Político - Uma extensa reportagem publicada neste sábado pelo site Intercept revela que o dinheiro desviado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, através do esquema de ‘rachadinhas’ feito entre o então deputado estadual Flávio Bolsonaro (agora senador) e assessores, foi utilizado na construção de prédios ilegais pelas milícias nas favelas de Muzema e Rio das Pedras.
Os dados obtidos pela reportagem mostrariam que o hoje senador receberia o lucro do investimento dos prédios, de acordo com os investigadores, através de repasses feitos pelo ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega – executado em fevereiro – e pelo ex-assessor Fabrício Queiroz.
O lucro com a construção e venda dos prédios seria dividido, também, com Flávio Bolsonaro, segundo as investigações, por ser o financiador do esquema usando dinheiro público.
Condecorado por Flávio Bolsonaro com a Medalha Tiradentes, principal honraria do Rio, o ex-caveira Adriano da Nóbrega foi morto a tiros em fevereiro em um controverso cerco policial no interior da Bahia com indícios de queima de arquivo. Foragido da Justiça, o ex-capitão estava escondido no sítio de um vereador bolsonarista. Os diversos celulares do miliciano ainda aguardam por perícia.
O envolvimento de Adriano no esquema foi revelado através das investigações do caso Marielle Franco.
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