Foi o que repercutiu os jornais e portais da internet. A MC que nunca produziu uma letrinha que prestasse e que pudesse ser cantada por um ser humano com um mínimo de instrução quer chegar a presidência da República. Vilipendiou-se a presidência. Para ser Presidente da República a pessoa deve ter cultura geral e habilidades com administração públicas e saber lidar com interesses. Há anos o Brasil clama por um estadista, a Constituição se encontra há quase duas décadas sob o fogo cerrado de forças hegemonistas. Antes, também, para ser cantor era preciso saber cantar, hoje já não o é mais, que o diga a própria Anitta...
E depois de Bolsonaro chegar a presidência deu-se um ânimo a mediocridade geral da República. Qualquer funkeiro, miliciano ou traficante de drogas poderá pleitear o posto. O criminoso, traficante de drogas, Fernandinho Beira-Mar é mil vezes mais culto do que o Presidente da República atual, nem se fale de inteligência. É desesperador saber que o maior traficante do país saber falar português melhor do que o Presidente da República. Daqui a pouco surge uma chapa Beira-Mar-Marcola.
E os "influenciadores"? Misericórdia! Anitta já deu aula sobre indígenas da Amazônia na internet e demonstrou não saber nada a respeito. Há aí uma caterva de youtubers, humoristas sem futuro e cantorezinhos da moda que nunca viram um livro na vida. Gente que "estuda" e aprende a ser burro assistindo videos de outros burros no YouTube. O ciclo da burrice não para de crescer.
Quando os influenciadores de fato tem capacidade de influenciar a burrice se retrai na sua insignificância. Quando tínhamos escritores e grandes personalidades das letras capazes de influenciar a nação quem era burra recolhia-se no seu lugar. Depois que a burrice tomou de conta os burros passar a ser os tais "influenciadores" de internet. Acabaram a música, ao invés de cantar com a boca mostram a bunda. Tem "letra" de "música" aí dizendo que planta morrer sem raiz.
É evidente que o sonho de Anitta é uma coisa irreal, mas somente o fato de ele existir, demonstra que a mediocridade hoje se sente importante. É um ciclo vicioso de decadência cultural, a ausência gritante de grandes homens. A falta de leitores inviabiliza a existência de grandes escritores e de grandes políticos também.
No mundo personagens midiáticos têm vindo a brigar pelo poder. Ocorreu na Itália com um humorista à frente de um partido radical, na Ucrânia com um comediante eleito presidente e nos EUA com Trump. No Brasill é real a possibilidade de o apresentador de TV Luciano Huck disputar a presidência. Nessas sociedades midiáticas daqui a pouco a disputa pelo poder vai ser uma disputa entre celebridades.
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