Portal da Tropical - As últimas mortes confirmadas no Rio Grande do Norte, na manhã de quarta-feira(6), aconteceram em municípios do interior. De acordo com as informações repassadas na coletiva da Sesap, a cidade de Tabuleiro Grande registrou o primeiro óbito sem ter nenhum caso confirmado de infecção.
Também teve morte em Ipanguaçu, Serra Negra e Areia Branca. Com os novos dados, o estado passa a contabilizar 72 óbitos confirmados e 25 sendo investigados. Daqueles que ainda aguardam o diagnóstico, somente quatro são de Natal e dois de Mossoró, os outros 18 são pacientes que residiam em cidades menores.
Petrônio Spinelli, secretário adjunto de saúde do estado, informou que com a interiorização dos casos, há um retorno do perfil dos mortos para aquele reconhecido no início da pandemia, em que a maioria é de idosos. Os quatro pacientes falecidos no interior aos quais se refere Petrônio, tinham entre 70 e 94 anos.
De acordo com os dados atualizados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap), o estado tem hoje 5.503 casos suspeitos, 4.943 descartados, 1644 confirmados e 662 recuperados.
Spinelli disse que a situação do estado é preocupante. “Não existe município sem Covid-19”. Ao sinalisar que os municípios precisam se preparar para a expansão da doença, Speinelli disse que “nós vamos perceber que os municípios vão ser surpreendidos. Nenhum caso, todo mundo achando que tá livre, até prefeitos querendo liberar e quando eles se surpreendem é já com óbitos, e essa é uma realidade que nós precisamos deixar bem clara e quebrar essa ilusão”.
Spinelli também disse que é ilusão os municípios acreditarem que vão resolver a situação isoladamente. "Não tem como um município sozinho dar conta da gravidade da epidemia. Nós precisamos que cada município leve a sua situação para a região através dos planos de contigências regionais". Segundo Petrônio, as UPAS serão todas destinadas para o tratamento de Covid-19, seria ilusório acreditar que somente uma área delas designada aos pacientes com Covid-19 será suficiente, disse ele como alerta aos gestores municipais.
Ele pede que os municípios procurem as regionais para se inserir nos planos de contigências e se preparem para instabilizar os pacientes antes de transferi-los aos hospitais de referência local.



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