A fala de hoje de Abraham Weintraub sobre cursos de filosofia, antropologia, sociologia em universidades públicas deixa muito claro o fanatismo e a limitação desse indivíduo, com toda a certeza do mundo, jamais passou pelo Ministério da Educação alguém tão burro quanto Weintraub. Ele é um fanático como um militante estudantil. Ele realmente acredita que possui importância e que sem ele não há saída para o Brasil. Ele crê que o Brasil precisa ser salvo e coloca a si como indispensável. O fanatismo de Weintraub o torna perigoso, ele é convicto.
Weintraub é um homem muito burro. Por isso que ele não sabe escrever português. O fanatismo cega. Weintraub disse aos seus pares nas ruas de Brasília que não pode haver cursos de humanidades em Universidades públicas, quem quiser fazer filosofia que pague. Isso demonstra uma visão de universidade extremamente limitada.
Infelizmente é uma visão que se direciona no sentido do isolamento de "disciplinas" do saber que se verifica na prática. A filosofia deveria ser o cimento do ensino universitário. Alguém jamais será bem sucedido em qualquer área do conhecimento se não estudar filosofia. Agora, a filosofia é melhor aprendida quando praticada pela vontade do indivíduo. Deve haver os cursos de filosofia, mas a filosofia deveria ser comum a todo o ensino superior, de forma geral, complexa, sem se ligar a uma grade curricular de um curso determinado.
Weintraub é militante. Ele sonha acabar as humanidades nas universidades para acabar com fanáticos do seu extremo oposto. Os fanáticos marxistas e anarquistas. É muito difícil haver universidade e não haver radicalismos, mas, infelizmente as humanidades no Brasil se contaminaram excessivamente de marxismo, e de marxismo vulgar, isso acaba favorecendo gente tosca como Weintraub do outro lado.
As humanidades no Brasil precisam deixar de ser militantes, isso é fundamental, e precisam se voltar para os clássicos. Os clássicos é nossa maior falha. Os professores universitários têm sim um comportamento muito negativo, isso causa em nós pena pela universidade, ela paga um alto preço por esse tipo de irresponsabilidade. As universidades federais são um ponto do Brasil que deu certo. Uma minoria mancha em demasia sua imagem. Em eleições de DCE uma média de no máximo 5% dos estudantes votam; há poucos anos só tínhamos chapas de esquerda, uma do PT, outra do PCdoB e outra do PSTU-PSOL, felizmente hoje já temos chapas do outro espectro, chapas do MBL, Novo, Livres, etc. O radicalismo é uma pequena proporção mas que chama muito atenção, a maioria absoluta dos universitários brasileiros não se metem com política estudantil, mais de 90%, só querem empregos; infelizmente, a maioria prefere emprego público, deveriam querer fazer negócios e abrir empresas.
Weintraub é convicto, mas na realidade não serve pra nada. A gestão dele no Ministério é imprestável, só funciona a parte permanente da burocracia do órgão. De forma que também não vale a pena gastar dinheiro de impostos para pagar gente como Weintraub:
Não quero ministro da educação idiota pago com meu dinheiro, com dinheiro de impostos. Não quero pagar salário de ministro da "educassão" que não sabe escrever na língua pátria, imagine em outras. Não quero saber de pagar salário para ministro que fala como se tivesse com a boca cheia de quentes batatas ou pura flor do fanatismo prepotente.
Não quero que paguem com dinheiro público salário de ministro idiota militante que não sabe separar assuntos de Estado e de civilização de assuntos de partido e de facciosismo. Não se pode pagar salário a ministro que nunca leu Machado de Assis, nunca leu Homero, nunca leu Horácio, nunca leu Cícero.
Não existe formação universitária sem filosofia. Não existe universidade sem filosofia. Quem se forma em economia e não estuda filosofia vira ministro da educação analfabeto. Não pode haver universidade no Brasil sem antropologia, antropologia era a disciplina de Câmara Cascudo. Se houvesse no Brasil um ministro da educação que tivesse lido um livro de Câmara Cascudo o país era outro. Câmara Cascudo disse que aquilo que o livros de tiranias do pensamento modernas foram os clássicos.
A filosofia não precisa ser um curso separado. Ela deve ser parte da formação de todas as carreiras. Médico que não estuda filosofia não presta. Engenheiro que não estuda antropologia não presta. Economista que não estuda filosofia não presta. Adam Smith fundou a economia moderna em cima de sua teoria filosófica dos sentimentos morais.
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