O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), anunciou em seu Twitter na tarde desta quarta-feira (03) uma queixa-crime contra o Presidente da República Jair Bolsonaro em razão de ofensas proferidas pelo chefe do executivo federal durante a reunião ministerial de 22 de abril.
Apresentei queixa-crime contra o presidente Jair Bolsonaro ao STF por injúria e difamação, pelas ofensas a mim proferidas durante aquela desprezível reunião ministerial. Acredito que o senhor presidente deve responder legalmente pelos seus atos.— Arthur Virgílio Neto (@Arthurvneto) June 3, 2020
No vídeo divulgado, Bolsonaro chama Virgílio de "bosta" e disse que o prefeito estava se aproveitando da pandemia para causar terror no Brasil:
"nós sabemos o ... o que, a ideologia dele e o que ele prega. E que ele sempre foi. O que a ... tá aproveitando agora, um clima desse, pra levar o terror no Brasil. Né? Então, pessoal, por favor, se preocupe que o de há mais importante, mais importante que a vida de cada um de vocês, que é a sua liberdade. Que homem preso não vale porra nenhuma".
Na ocasião, Virgílio respondeu aos insultos dizendo que Bolsonaro não tem condições de governar o Brasil e que a reunião ministerial foi transformada numa "conversa de malandros":
"Transforma a solenidade de uma reunião de Ministério em uma conversa de malandros de esquina. Quebra a liturgia do cargo. Vulgariza a instituição que deveria saber honrar. Exibe despreparo e me põe a questionar todos os presentes: como um ministro pode, sem se desmoralizar, conviver com uma pessoa dessa baixa extração? Que tempos! Que costumes. Nosso povo merece acatamento e não a submissão a uma liderança do submundo das “rachadinhas” e das milícias, do submundo da ditadura e das torturas".
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