Hoje Constância Uchôa demonstra toda sua versatilidade em transformar tudo que vê em versos, o mundo versificado da poetisa; e o texto escolhido foi a coluna de Nizan Guanaes na Folha de S. Paulo sobre inovação no universo empresarial. Na verdade um chamado para a reinvenção, no momento em que se fala tanto em "novo" normal, inovar é preciso; é como dizia Belchior: "o novo sempre vem". A poetisa tece um elogio ao colunista: "As expectativas são pessimistas ante à ameaça da pandemia, a tendência seria a espera e a acomodação. Ele fala em vida e em vida longeva, em várias vidas em uma vida, em reinventar-se". Nizan Guanaes, célebre publicitário, famoso por ser o idealizador da campanha dos mamíferos da Parmalat em 1996:
Fez-nos beber Parmalat
Quando tudo era Nestlé,
Faz-nos pensar noutras vidas,
Quando esta ninguém vê;
Quando se acabam os nortes
Vem alguém feito você.
(Constância Uchôa)
Metamorfoses ambulantes é o nome do artigo, em que a ideia central é a necessidade de mudança e de reinvenção, tanto do ponto de vista pessoal como nos negócios, para não se ficar para trás. O título é uma menção à música de Raul Seixas; por sinal, a última Sexta-feira (21) marcou os trinta e um anos da abdução do Maluco Beleza por algum disco voador.
Metamorfose ambulante,
Agora em 2020
A súmula é vinculante:
Se é capaz de mudar,
Ou se conforma em ficar
Para trás a cada instante.
Inovar de hoje em diante
Seja pessoa ou empresa,
As vidas estão mais longas
E criar é a riqueza.
Complacência é um freio,
Mas rio que cria o meio
Não precisa de represa.
Estratégia põe à mesa,
Para servir bem a lida,
Aprender o pensamento,
Da juventude aguerrida,
E agregar experiência,
Disrupção da prudência,
Pra usar na próxima vida.
(Constância Uchôa)
Estou virando fã desse blog, coisa boa ter poesia toda semana...vamos espalhar poesia e notícia...
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