LUIZ RODRIGUES JUNIOR
Eu vivenciei o final do
ciclo tradicional do algodão no Seridó, havia ali um êxodo massivo para a
cidade, os campos de cultivo reduziam-se a pequenas plantações de milho e
feijão para autoconsumo e com simbolismo cultural. Registre-se que no auge do
produção algodoeira as melhores terras os agricultores destinavam à plantação
de milho e feijão, isto por que o algodão é tão favorável ao clima do semiárido
nordestino que ele não necessita dos melhores terrenos para produzir.
Deixava naquele período
pós-década de 1980 o Seridó de ser a região dinâmica economicamente do Rio
Grande do Norte para ser uma área em decadência, como, para efeitos de
exemplificação, a cidade industrial de Detroit nos EUA ou o chamado cinturão da
ferrugem, região altamente industrializada que passa por um processo de
declínio.
Terminada a produção de
algodão, os habitantes do município de Caicó que não migraram para as cidades
se dedicaram à queima da árvore nativa jurema preta para a produção de carvão
vegetal, atividade de alta degradação ambiental e baixíssimo valor agregado.
No mesmo período,
registre-se, houve melhoria na condição de consumo das famílias em razão da
previdência social rural a princípio e, posteriormente, os programas de
transferência de renda do Governo Federal. Isso em razão de mesmo na época da
grande produção de algodão haver um desequilíbrio intenso de renda pelo fato de
a região não ser moderno como ocorre no atual momento. Isso implicava que a
renda da venda do algodão bruto pelos agricultores gerava uma renda momentânea
sob o risco de em uma estiagem severa não haver produção. Não havia
seguro-safra ou qualquer outro tipo de renda mínima, financiamentos, culturas
alternativas, etc.
Portanto, no atual
momento, o algodão terá uma presença muito mais satisfatória para a região,
podendo ser adotado o cultivo orgânico, como está ser feito na Paraíba, pelos
pequenos agricultores familiares e, também, uma produção extensiva e mecanizada
por grandes produtores.
Isto implicaria no
surgimento de uma indústria têxtil em Caicó, fazendo com quê surja uma
integração dinâmica entre o campo e a cidade, ocorrendo, dessa maneira, um
incremento substancial no nível de empregabilidade, que é um dos maiores dramas
da cidade “polo” do Seridó, que apesar
do título não possui mais qualquer possibilidade de liderança econômica. Uma
das marcas do desemprego na cidade é a presença massiva de pessoas jovens
atuando como Mototaxistas.
Daí a necessidade de o
poder público fazer tudo possível para usar meios modernos de resgate do
algodão na nossa região, impõe-se como mandamento: a única possibilidade de
termos um campo capaz de gerar renda para pequenos agricultores é produzir com
a cotonicultura.
Precisamos da atuação do
poder público gerindo o plano Algodão de Volta ao Seridó para que se cumpra
duas premissas de desenvolvimento: garantir a compra, reorganizando um mercado
que fora dizimado e, prestar assistência técnica, realizando cursos e fazendo o
controle agronômico junto aos agricultores. Para isso o plano precisa ser muito
bem organizado para que os agricultores não sejam deixados à míngua como foram
na crise do bicudo.
É preciso garantir a
compra articulando junto a grandes empresas, a princípio, para a venda da
pluma, em estado bruto e em sequência, dar condições de surgimento de uma indústria
local de processamento e manufatura do produto.
Esse método está
funcionando no Ceará, o estado dobrou de um ano para outro (2019-20) a área
cultivada, atingindo cerca de 2 mil hectares.
A produção de algodão
colorido é ideal para pequenos agricultores familiares do Seridó, basta somente
que o poder público agencie a venda para não haver encalhe de produção,
distribua a semente, juntamente com o governo do estado e entidades como Emater
e Emparn, devido ao bom preço do produto e sua possibilidade de produzir o
jeans ecológico, sem necessidade de tingimento economizando o uso de água na
produção.
Figura 1 -BRS 433FL B2RF |
Com relação ao algodão colorido a Embrapa também desenvolveu uma cultivar transgênica de grande resistência contra pragas, trata-se da BRS Safira. Indicada também para o clima semiárido, de boa produtividade e, como dito acima, ecologicamente correta, por dispensar o tingimento na produção de tecido.
Figura 2 - BRS Safira |
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