Euronews - Apoiadores do ainda presidente dos Estados Unidos Donald Trump invadiram o edifício do Congresso.
enquanto decorria a sessão para a aprovação formal do resultado das eleições. As portas do edifício do Capitólio foram entretanto encerradas com os representantes eleitos lá dentro.
A câmara de Washington decretou recolher obrigatório a partir das 18h00, para controlar a tensão nas ruas.
Depois de voltar a contestar o resultado das eleições e até a falta de coragem do vice-presidente que estava dentro do capitólio, Donald Trump apelou ao apoio da ação da polícia e pediu um comportamento "pacífico" aos manifestantes.
Please support our Capitol Police and Law Enforcement. They are truly on the side of our Country. Stay peaceful!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 6, 2021
A sessão de ratificação dos votos das eleições presidenciais dos EUA, no Congresso em Washington, teve de ser interrompida. Em discussão estava a objeção levantada por um grupo de republicanos à contagem dos votos no Arizona.
Milhares de manifestantes tinham-se reunido em Washington, protestando e contestando a vitória do democrata Joe Biden.
Num comício em frente à Casa Branca, Trump pediu aos manifestantes para se dirigirem para o Capitólio e fazer ouvir a sua voz, em protesto do que considera ser uma “fraude eleitoral”, tendo mesmo dito que “nunca” aceitaria a sua derrota nas eleições de 3 de novembro.
Os manifestantes obedeceram ao comando do Presidente cessante e dirigiram-se para o Capitólio, tendo mesmo forçado a oposição da polícia, que tentou impedir a sua entrada no edifício.
Minutos depois, agentes de segurança começaram a evacuar escritórios do Capitólio, por razões de segurança e, de seguida, aconselharam a suspensão dos trabalhos na Câmara de Representantes e no Senado.
Os trabalhos de discussão da contagem de votos eleitorais ficaram assim, para já suspensos, enquanto canais televisivos transmitem imagens de distúrbios nas escadas do Capitólio.
Vários legisladores, incluindo republicanos, usam as suas contas na rede social Twitter para criticar a ação dos manifestantes, dizendo que não se vão deixar intimidar pela sua presença ou pelos seus apelos para que a contagem de votos do Colégio Eleitoral seja rejeitada.
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