Situação econômica, conjuntura da pandemia e respostas dos governos contribuíram para essa valorização da bitcoin
Criado em 2007, a bitcoin tinha uma atuação inexpressiva quando surgiu. Em 2009, a moeda digital valia US$ 0 e seu primeiro valor foi registrado em 2010, quando 1 bitcoin não valia nem US$ 1. Seu maior valor foi de 39 centavos de dólar. Passados mais de dez anos, no início do mês de janeiro de 2021, a moeda acumulou alta de 44%, com valorização de 419% em 2020, sendo vendida a R$ 220 mil.
Para Diego Viana, pesquisador do Instituto Iconomia da USP, “essa elevação pode ser explicada tanto pela própria dinâmica do bitcoin, desde que começou a ser negociado, há mais de dez anos, quanto pela conjuntura da pandemia e das respostas dos governos a essa situação”.
O pesquisador lembra que “o universo das criptomoedas e do registro distribuído deve continuar se consolidando cada vez mais. Durante todo o tempo em que a bitcoin existiu, a economia global esteve vivendo uma situação particular, com juros muito baixos e até negativos, que inibem a aplicação em títulos dos principais governos, situação chamada de buraco negro dos juros”.
A bitcoin atrai investidores dos mais variados tipos, inclusive aqueles que fazem transações ilícitas. Essas ações ilegais provocam uma instabilidade, prejudicando os clientes.



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