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segunda-feira, 3 de maio de 2021

Polícia faz operação no braço financeiro da maior fação criminosa do Brasil




A Polícia Federal realizou hoje uma operação e deteve cinco suspeitos de participarem do núcleo financeiro responsável pela lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, realizado pela facção Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior do país.


De acordo com as autoridades, a operação Tempestade é um desdobramento da operação Rei do Crime.


A Polícia Federal informou em comunicado o cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e o sequestro patrimonial e bloqueio de valores dos investigados.


Também foi autorizada a interdição judicial de seis empresas, 22 mandados de busca e apreensão, distribuídos entre as cidades de São Paulo, Tietê, Guarujá, Rio de Janeiro e Brasília, além da interdição de atividade de um contador. A investigação tramita na 6ª. Vara Criminal Federal de São Paulo.


“A investigação da Polícia Federal possibilitou a identificação, localização e sequestro de valores no valor aproximado de 30 milhões de reais [4,6 milhões de euros], consubstanciado em imóveis, veículos e interdição de seis empresas, bem como o bloqueio de valores em contas das pessoas físicas e jurídicas no limite de 225 milhões de reais [34,5 milhões de euros]”, disseram as autoridades brasileiras.


O dinheiro foi identificado através de informações fornecidas pelo antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), que descobriu que o grupo investigado realizou operações financeiras atípica com valores superiores a 700 milhões de reais (107,3 milhões de euros).


“De acordo com o que foi apurado, o núcleo financeiro identificado atuava em benefício de facção criminosa e atualmente vinha desenvolvendo atividades voltadas ao branqueamento de dinheiro do tráfico de drogas e da corrupção, tendo como ‘modus operandi’ a entrega física de valores a suspeitos de práticas ilícitas, que eram os beneficiários dos saques em espécies”, destacou o comunicado.


As autoridades acrescentaram que a investigação apontou ainda um esquema de abertura de empresas fictícias utilizadas para a realização de depósitos de valores numa instituição financeira cujo papel no alegado esquema era providenciar os saques dos valores e posterior entrega, em espécie, a terceiros com indícios de envolvimento em atividades ilícitas.




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