Empreendimento em implantação no Rio Grande no Norte terá capacidade instalada de 434 MW
A ENGIE Brasil Energia assinou contrato de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) destinado à implantação da Fase I do Conjunto Eólico Santo Agostinho. O financiamento, que representa cerca de 64% dos investimentos a serem realizados no projeto, soma R$ 1,473 bilhões.
O Conjunto Eólico Santo Agostinho está em implantação nos municípios de Lajes e Pedro Avelino, a aproximadamente 120 km de Natal (RN). A capacidade instalada total de 434 MW será atingida por meio da implantação de 70 aerogeradores Siemens Gamesa de 6,2 MW em 14 parques. Essa fase, viabilizada por meio da venda da energia a clientes do mercado livre, demandará investimentos da ordem de R$ 2,3 bilhões (base dez/2020) e gerará mais de mil empregos diretos na região, dos quais aproximadamente 800 já se tornaram realidade. Todo esse contingente está envolvido nas atividades de construção civil e instalação dos componentes dos primeiros Parques Eólicos do empreendimento, bem como as atividades de acompanhamento das atividades por diversos especialistas nas áreas socioambientais e de arqueologia.
O novo empreendimento reforça a estratégia de crescimento da ENGIE e amplia a presença da empresa no Brasil por meio de fontes renováveis e com baixas emissões de gases do efeito estufa (GEE). "Neste momento, o crescimento de geração de energia elétrica, especialmente de fontes renováveis, é fundamental para o futuro do Brasil. A viabilização desse financiamento é fruto de um trabalho conjunto e demonstra o comprometimento da ENGIE e do BNDES com o desenvolvimento do país, de forma responsável e considerando a importância do direcionamento de recursos para acelerar o crescimento da geração eólica e diversificar a matriz energética nacional”, comenta o Diretor-presidente e de Relações com Investidores da Companhia, Eduardo Sattamini.
O comprometimento da ENGIE Brasil Energia com as questões socioambientais também contribuirá com as comunidades de entorno. Além dos programas e ações vinculados ao processo de licenciamento, a Companhia agregará investimentos, de caráter voluntário, em projetos que beneficiem a região. Entre as ações previstas, estão o resgate e monitoramento de flora e fauna, o gerenciamento de resíduos, a recuperação de áreas degradadas, iniciativas de conservação da biodiversidade e de gestão do patrimônio arqueológico. No âmbito social, destacam-se as atividades de comunicação e educação ambiental nas comunidades e com trabalhadores, além de projetos de geração de renda e capacitação.
No empreendimento, já foram iniciadas as atividades de construção de acessos, escavação das bases dos aerogeradores e a implantação das redes de média tensão e construção da subestação coletora, sinergias que auxiliarão no desenvolvimento e viabilidade.
O projeto Santo Agostinho já conta com a licença prévia emitida pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), órgão ambiental do estado do Rio Grande do Norte, declarando o empreendimento ambientalmente viável, e foram obtidas todas as licenças de Implantação, bem como as respectivas anuências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) para os parques eólicos.
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