Selic a 9,25%: como ficam os investimentos em renda fixa? - Blog A CRÍTICA

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quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Selic a 9,25%: como ficam os investimentos em renda fixa?

Projeções realizadas pelo Yubb apontam atual rentabilidade de investimentos; debênture incentivada tem o melhor rendimento em todos os cenários



Com a taxa Selic elevada a 9,25%, conforme decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) na última quarta-feira, 8, como fica o rendimento dos investimentos em renda fixa? Para saber o impacto desta medida, o Yubb (https://yubb.com.br/), maior buscador de investimentos do país, realizou um levantamento com projeções dos principais ativos. Como destaque, a debênture incentivada tem o melhor rendimento em todos os cenários e o CDB de banco grande apresenta o pior cenário.

Confira o levantamento completo:

 

Rendimento Bruto

Rendimento Líquido

Rendimento Real

** Poupança nova* 

6,17%

6,17%

-3,64%

Poupança antiga*

6,17%

6,17%

-3,64%

Tesouro Selic

9,15%

7,32%

-2,60%

CDB banco médio

11,90%

9,52%

-0,60%

CDB banco grande

7,32%

5,86%

-3,92%

LC

12,81%

10,25%

0,06%

LCA*

8,97%

8,97%

-1,10%

LCI*

9,33%

9,33%

-0,77%

RDB

12,44%

9,96%

-0,20%

Debênture Incentivada*

13,82%

13,82%

3,30%

Inflação para 2021 baseada no Relatório Focus de 06 de dezembro de 2021 (10,18%)

*Investimentos isentos de imposto de renda

** Em 2012, o Banco Central redefiniu a remuneração da poupança para novos investidores.

 

“Essa forte alta da Selic, que estamos vendo no decorrer do ano, é uma tentativa de resposta à alta da inflação, ou seja, uma forma conter a alta dos preços no país. Não é possível dizer se isso será o suficiente porque ainda existe uma pressão inflacionária global, e projeções já mostram que a Selic deve ultrapassar os dois dígitos em 2022, para tentar fazer frente a este movimento", explica Bernardo Pascowitch, fundador do Yubb.

"Nesse cenário cheio de desafios, o investidor deve ainda diversificar a sua carteira. Vale aumentar a posição renda fixa, para aproveitar a alta dos juros, mas sem deixar a renda variável de lado. Lembrando que a renda fixa deve ser usada para conservar o patrimônio e protegê-lo da inflação, e a renda variável para multiplicar esse patrimônio”, conclui.

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