O Brasil reduziu a dívida pública de 88,6% para 80,3% do Produto Interno Bruto (PIB) e seu déficit fiscal nominal de 13,6% para 4,4% do PIB m 2021, o menor desde 2013, informou hoje o Banco Central.
A maior economia da América Latina apertou o cinto em 2021 para tentar aliviar a crise fiscal pela qual está passando, depois dos enormes gastos que teve em 2020 devido à pandemia de coronavírus, que este ano está acelerando novamente devido à variante ômicron do vírus SARS-Cov-2.
A forte redução de 9,2 pontos no déficit público nominal brasileiro, que inclui o pagamento de juros da dívida, foi impulsionada pelo bom desempenho do setor público consolidado, que inclui os governos central, regional e municipal, e algumas empresas públicas.
Nesse contexto, as contas consolidadas do setor público registraram excedente de 64,7 bilhões de reais em 2021, equivalente a 0,75% do PIB e o primeiro valor positivo desde 2013.
Isso também levou o país a registrar seu menor déficit fiscal nominal em relação ao PIB desde 2013, quando foi de 2,96%.
Segundo o Banco Central, a dívida pública fechou dezembro passado em 7 trilhões de reais, o equivalente a 80,3% do PIB, ante 88,6% do PIB no último mês de 2020.
O órgão emissor indicou que esta redução da dívida pública se deve principalmente ao crescimento nominal do PIB, resgates de dívida líquida e incorporação de juros.
De acordo com a última previsão do mercado financeiro, o PIB do Brasil cresceu 4,50% em 2021, após cair 3,9% em 2020 como resultado dos estragos econômicos causados pela covid-19.
Para este ano, em que haverá eleições presidenciais, regionais e legislativas, os analistas financeiros estão mais pessimistas e projetam um crescimento econômico do Brasil de apenas 0,3%.


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