O contrato firmado entre a prefeitura de Caicó, envolvendo a exploração da Ilha durante a Festa de Santana, custou R$ 550.000,00 (quinhentos e cinquenta mil reais) aos cofres públicos. O contrato foi firmado entre o município e a empresa DNA PRODUCOES, LOCACOES E SERVICOS sediada na cidade paraibana de São Sebastião de Lagoa de Roça, uma pequena cidade nas proximidades de Campina Grande.
O contrato dispõe que são "Recursos Não Vinculados de Impostos", ou seja, de livre destinação. Esses recursos poderiam ser destinados para qualquer área onde houvesse necessidade, ao contrário do que é dito de que se não for usada a verba retorna, ou seja, como se tratasse de dinheiro fruto de convênio.
Trata-se de imenso desperdício de recursos, já que as atrações são de péssima qualidade, apesar de cobrarem cachês até superiores ao contrato, não valem 10 centavos, como Safadão, Naiara Azevedo, Mano Walter e essas aberrações aí, e se faz algumas maquiagens na cidade durante a festa, como pinturas de muretas e capinhas de asfalto, para em seguida restar o lixo e o esgoto. 550 mil daria para adquirir ar-condicionados para todas as escolas do município.
Má-gestão de recursos públicos, esse tipo de evento precisa ser financiado com recursos privados em parcerias com o poder público pela alta rentabilidade. Ocorre, entretanto que a atual gestão imagina que governar é "ir atrás de emenda", mecanismo horrendo de manipulação eleitoral, resquício do coronelismo, numa mentalidade absurdamente retrógada.
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