A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa. Karl Marx MARX, K., Dezoito Brumário de Louis Bonaparte, 1852.
Por causa da aberração que representou o Bolsonaro, o Lula foi restabelecido e tomou posse neste 1º de janeiro como presidente da sofrida República brasileira. Lembro-me com perfeição a sua posse 20 anos atrás, a repercussão no Jornal Nacional e a Capa da Revista Veja com a manchete "Lula de Mel" e também a figura nefasta do Fidel Castro de paletó e gravata dentre as delegações estrangeiras.
A fome era o mantra daquele tempo como agora, o plano do PT de erradicar a mazela do prato vazio era o "Fome Zero", um fracasso retumbante que fez o governo se utilizar da concepção de assistência social adotada pelo governo Fernando Henrique Cardoso, que consistia na transferência de renda, surgindo o Bolsa Família. Fernando Henrique, o monstro neoliberal propalado pela intelligentsia petista, foi quem deu o método até aqui mais eficaz de diminuição da miséria na história brasileira e que mudou a orientação social do Estado brasileiro.
Pois bem, nós, os muito poucos que consideramos tanto o Bolsonaro como o PT duas alternativas horrendas, e que não somos isentos, porque metemos o bedelho em tudo que é assunto político, talvez, sim, sejamos apenas idiotas, mas temos também o direito de existir, espero que protegidos pelo PT, já que somos minoria, temos diante de nós uma situação em que a sociedade se expressa por narrativas fantasiosas, são fetichismos políticos. Os lulistas são tarados pela fome e assim podem amar seu ídolo; os bolsonaristas são obcecados por tanques e revólveres e assim transubstanciam seu ídolo numa espécie de vibrador à espera do golpe.
Abaixo de tudo, desprezado e renegado fica o Brasil. E ai de quem estiver fora de um ou outro rebanho, será anulado, perseguido e taxado de tudo que não presta.
Bolsonaro, o falso patriota, fugiu
O Brasil amanheceu para o último dia de 2022 livre de Bolsonaro, pena que o Lula já assumiu o gabinete central do Planalto. Não há sossego. Um populista sucede a outro. Bolsonaro foi o presidente da desonra, o monstro que demitiu seu ministro da saúde diante de gravíssima crise sanitária e que ao invés de liderar o processo de enfrentamento à pandemia fez foi debochar da saúde das pessoas, terminou seu mandato, de forma mesquinha como si, fugindo para os Estados Unidos, o país da bandeira a qual prestou continência. Infame traidor da pátria brasileira, criminoso de lesa humanidade e que merece a cadeia e a lata de lixo da história.
De costas para a nação. O propagado patriotismo era mera falsificação e arma para fanatizar seu núcleo radical de seguidores para que amassem a si e não ao país. Não produziu nada positivo para a educação, seus ministros da educação foram uma meia dúzia de idiotas despreparados. Não sabia se comunicar. A forma torta de comunicação somente serviu para produzir fanáticos crentes de intervenções militares e alienígenas. Seu governo não teve a mera capacidade de planejar uma obra sequer. Era um governo que sequer sabia executar o orçamento. O que nós vimos ali foi a exaltação da burrice. A desonra de bons princípios. Um líder torto e de araque que não produziu nada mais, repito, do que fanáticos e idiotas.
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