Trabalho facilitado para os demagogos, quando uma população dispende energia em assuntos sem importância. Entre 2010 e 2022 Caicó passou por uma diminuição de sua população em cerca de mil pessoas, por falta de trabalho para a população em idade ativa e pela expansão da insegurança com o aumento da criminalidade.
E a população está extasiada com a multidão correndo atrás do caminhão elétrico do carnaval onde a prefeitura gastou 300 mil reais só pra contratar um denominado artista de tão má qualidade que se ele pagasse os 300 mil ao município para se apresentar ainda seria caro.
O carnaval foi a maior mancha que os demagogos impuseram à história da cidade, desonraram o nome do município a ponto de se chegar em outro lugar e ao dizer que é de Caicó vão dizer que é a cidade do carnaval. Essa invenção veio justamente no auge da decadência após o fim do ciclo do algodão na década de 1980.
Uma população em vulnerabilidade socioeconômica é a presa predileta para os demagogos, a liderança carismática, após o autoritarismo de Dinarte Mariz, transformou a cidade num município decadente e aí o carnaval surgiu como alento, se constituindo em ciclo vicioso com falsa noção de incremento da atividade produtiva.
Extinguir o carnaval e industrializar Caicó será o grande desafio político das próximas décadas. Se a cidade passar o ano na expectativa do próximo carnaval nada mais poderá esperar do que o aumento do crime.
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