O futuro da fecundidade e da natalidade no Brasil, artigo de José Eustáquio Diniz Alves
Não se deve desesperar com a baixa fecundidade. Suas consequências são menos cataclísmicas do que frequentemente se supõe
A população brasileira estava pouco acima de 50 milhões de habitantes em 1950, passou para cerca de 214 milhões em 2022, deve atingir o pico de 231 milhões em 2047 e decrescer para algo em torno de 184 milhões de habitantes em 2100.
A Taxa de Fecundidade Total (TFT) se manteve alta durante os primeiros 465 anos da história brasileira, se mantendo sempre acima de 6 filhos por mulher. Esta alta taxa servia para se contrapor às altas taxas de mortalidade. Porém, o aumento da sobrevivência dos filhos possibilitou que as famílias reduzissem as taxas de fecundidade, se adaptando à nova etapa do desenvolvimento brasileiro, caracterizada pela urbanização e industrialização.

sso, segundo o autor, é hora de aceitar que a baixa fertilidade veio para ficar. As políticas públicas é que precisam se adaptar a essa nova realidade.
José Eustáquio Diniz AlvesDoutor em demografia, link do CV Lattes:
Referências:
SKIRBEKK, Vegard. Decline and Prosper! Changing Global Birth Rates and the Advantages of Fewer Children, Palgrave Macmillan, 2022
in EcoDebate, ISSN 2446-9394



Nenhum comentário:
Postar um comentário