Cinco das sete capitais pesquisadas pela FGV/IBRE registraram acréscimo em suas taxas de variação.
O índice de preço ao consumidor - semanal (IPC-S) obteve uma aceleração em cinco das sete capitais pesquisadas da segunda quadrissemana de março. É o que apontou a Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre). O indicador de inflação subiu 0,61% no período e acumula alta de 3,90% nos últimos 12 meses.
De acordo com a FGV, as capitais que tiveram alta foram:
- São Paulo (de 0,44% para 0,53%)
- Belo Horizonte (0,35% para 0,72%)
- Porto Alegre (0,73% para 1,06%)
- Brasília (0,48% para 0,67%)
- Salvador (de 0,33% para 0,34%).
Tiveram desaceleração as capitais Recife (de 0,56% para 0,43%) e Rio de Janeiro (0,35% para 0,32%).
Para o economista Newton Marques, esse é um sinal de que em alguns serviços ainda há uma pressão, mas que não é possível apontar nenhuma causa, já que esse resultado é mensal.
“Isso é um dos indicadores de que há pressão de alguns setores, principalmente transportes. Não há mais aquela pressão de alimentos como vinha acontecendo, então isso vai acomodando preços, como é o caso também da educação. Nesse início de ano a gente consegue ver que itens ligados à educação também subiram de preço, então não dá para apontar nenhuma tendência”, afirmou Marques.
A empresária e contadora Emanulle Silva explica que essa variação deve impactar o consumidor final, mas acredita que essa aceleração é causada apenas pelo início que todo novo governo sofre.
“Eu acredito que essa variação não seja em relação às projeções do governo, acho que é justamente por conta do primeiro trimestre do novo governo, a gente vive uma incerteza no início de todo governo”, explicou a contadora.
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