O novo ambiente de inovação tecnológica começou a funcionar dia 14, na Universidade de Pernambuco (UPE), em Petrolina (PE), com a participação da Sudene.
O projeto busca implantar seis startups com atividades voltadas para soluções de inovação tecnológica. O espaço faz parte do projeto Agritech Nordeste e vai funcionar como uma plataforma de negócios, contribuindo para a atração de novos empreendimentos para o Vale do São Francisco, além de possibilitar a realização de cursos de qualificação que auxiliem nas atividades do agronegócio.
José Farias, economista da Sudene, participou do evento e destacou que “o laboratório vai proporcionar uma maior interação entre o setor empresarial, a academia e as empresas nascentes dentro do polo”. O projeto conta com recursos da ordem de R$ 1,3 milhão do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e a Sudene participa da gestão do programa. Os recursos são disponibilizados para o Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene) por meio de Termo de Execução Descentralizada (TED).
O objetivo do projeto é criar startups nordestinas voltadas para o agronegócio, ampliando a participação da região neste segmento, contemplando a Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) Petrolina-Juazeiro e abrangendo o Vale do São Francisco. “Participamos com menos de 6% das startups em agro do País, o que explica a importância da sala de inovação, que vai ser um Hub de apoio à construção de soluções locais para inovação na agropecuária nordestina, oferecendo um local físico de interação entre os diversos atores do ecossistema do segmento no Vale do São Francisco”, enfatiza Farias.
São oito metas previstas pelo projeto, gerenciadas por instituições parceiras do projeto, entre elas a Embrapa, que coordena a meta de constituição de seis startups voltadas ao agronegócio, em conjunto com o Sebrae; Universidade de Pernambuco/UPE (meta de residência tecnológica e inovação); Cetene (constituição de uma plataforma voltada pra startups no agro); IF Sertão (cursos voltados pra inovação no Agro); e Univasf (cursos diversos e apoio na área de comunicação). Foi criado, ainda, um comitê gestor do projeto, que além de todas essas instituições conta com a Sudene e o MIDR.
O programa foi articulado a partir do Polos Mangue Digital e Sertão Digital, que integram o Programa Rotas de Integração Nacional do MIDR, considerado prioritário no âmbito da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e que se propõe a potencializar uma rede de APLs setoriais e territorialmente interligados, de modo a produzir efeitos significativos para o desenvolvimento regional e urbano.
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