Para 53% dos brasileiros, o sistema educacional contribui para a redução da desigualdade do país. A porcentagem é similar à média global, que é de 51%. Os dados foram levantados pela pesquisa “Global Education Monitor”, feita pela Ipsos. Ainda de acordo com a pesquisa, 4 em cada 10 brasileiros (44%) acreditam que a maior dificuldade do sistema educacional brasileiro é o acesso desigual.
Infraestrutura
O Brasil é o 5° colocado entre os países que mais desaprovam as condições da infraestrutura e dos discursos disponíveis para o sistema de ensino, com 57%. O país está atrás apenas da Argentina (69%), Hungria (67%), Peru (65%) e Colômbia (59%). Nota-se que dentre os cinco que mais desqualificam o ensino, quatro são sul-americanos.
Enquanto isso, os países asiáticos são os que mais aprovam a infraestrutura e os recursos disponibilizados em seus sistemas de ensino, sendo Singapura (86%), Índia (76%), Indonésia (72%) e Malásia (68%). A Austrália (62%) completa o top 5 .
Qualidade do Sistema Educacional
Entre os 29 países em que foi realizada a pesquisa, os entrevistados têm a maior tendência a responder que o sistema educacional do seu país é ruim. Na média global, 36% afirmam que a qualidade do sistema de ensino é negativa, enquanto 33% declaram que a qualidade é positiva. No Brasil, a diferença de opiniões entre quem classifica positivamente e negativamente a qualidade do ensino é de 11 p.p. sendo que 45% dos brasileiros consideram ruim o ensino do país; e 34% aprovam a educação brasileira.
Singapura é o país que mais aprova a qualidade de seu ensino, com 74%. Em seguida aparecem Irlanda (63%) e Austrália (57%). Do lado oposto da lista, os países que enxergam seu sistema educacional com menor qualidade são: Hungria (8%), Peru (10%) e Chile (11%).
Sobre a pesquisa
A pesquisa “Global Education Monitor” foi realizada entre 23 de junho e 7 de julho, por meio de um painel on-line com 23,248 pessoas em 29 países. No Brasil, foram cerca de mil respondentes entre 16 e 74 anos. A Ipsos pondera que, no país, a amostra corresponde a uma parcela “mais conectada” da população. A margem de erro é de3,5 pontos percentuais para mais ou menos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário