O conflito Israel-Palestina é um conflito de longa data entre os judeus e os árabes que vivem na região da Palestina. O conflito tem suas raízes na história antiga, mas se intensificou no século XX, com a criação do Estado de Israel em 1948.
História antiga
A região da Palestina tem sido habitada por judeus, árabes e outros povos por milhares de anos. Os judeus têm uma longa história na região, que remonta ao século VII a.C., quando o rei Davi estabeleceu o Reino de Israel. O reino foi dividido em dois reinos no século IX a.C., com os judeus governando o Reino de Judá. O Reino de Judá foi conquistado pelos romanos em 70 d.C., e os judeus foram expulsos da região.
Os árabes começaram a se estabelecer na região no século VII d.C., e o Islamismo se tornou a religião dominante. A região foi governada por uma série de impérios muçulmanos, incluindo o Império Otomano, que governou a região de 1517 a 1917.
Século XX
O século XX foi um período de turbulência para a região. Após a Primeira Guerra Mundial, o Império Otomano foi dissolvido e a região foi colocada sob mandato britânico. Os britânicos prometeram aos judeus e aos árabes um estado próprio na região, mas não conseguiram cumprir essas promessas.
Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou um plano para a divisão da Palestina em dois estados, um judeu e um árabe. Os judeus aceitaram o plano, mas os árabes rejeitaram.
Em 14 de maio de 1948, o Estado de Israel declarou sua independência. No dia seguinte, os exércitos de cinco países árabes, Egito, Síria, Jordânia, Líbano e Iraque, atacaram Israel. A guerra durou até 1949, e Israel saiu vitorioso.
A guerra de 1948 teve um impacto profundo no conflito Israel-Palestina. Cerca de 700.000 palestinos foram expulsos ou fugiram de suas casas, e a maioria deles se tornou refugiados. Israel ocupou cerca de 78% da Palestina, incluindo a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental.
Conflito moderno
Desde 1949, o conflito Israel-Palestina tem sido marcado por uma série de guerras, intifadas (revoltas palestinas) e atos de terrorismo.
Em 1967, Israel lançou a Guerra dos Seis Dias, conquistando a Cisjordânia, a Faixa de Gaza, Jerusalém Oriental, a península do Sinai e as colinas de Golã. Israel devolveu a península do Sinai ao Egito em 1978, mas continua a ocupar a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e as colinas de Golã.
Em 1987, eclodiu a Primeira Intifada, que durou até 1993. A Intifada foi uma revolta popular palestina contra a ocupação israelense.
Em 1993, Israel e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) assinaram os Acordos de Oslo, que estabeleceram um processo de paz entre as duas partes. Os acordos previam a criação de um Estado palestino ao lado de Israel.
Em 1994, Israel e a Jordânia assinaram um tratado de paz.
Em 2000, eclodiu a Segunda Intifada, que durou até 2005. A Intifada foi marcada por ataques suicidas palestinos contra Israel.
Em 2005, Israel retirou-se da Faixa de Gaza.
Em 2007, o Hamas, um grupo terrorista palestino, assumiu o controle da Faixa de Gaza.
Em 2014, Israel lançou uma ofensiva militar na Faixa de Gaza, em resposta ao lançamento de foguetes do Hamas contra Israel.
Solução para o conflito
A solução para o conflito Israel-Palestina é complexa e há uma série de propostas em andamento. Uma solução possível seria a criação de dois estados, um judeu e um árabe, ao lado um do outro. Outra solução possível seria a criação de um estado binacional, com judeus e árabes compartilhando o poder.
Qualquer solução para o conflito deve levar em conta os interesses de ambas as partes e garantir a segurança e a prosperidade dos palestinos e dos israelenses.
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