| Staff Images/CBF |
A seleção brasileira enfrentou na noite desta terça-feira (21) a Argentina pela sexta rodada das eliminatórias da Copa do Mundo FIFA 2026. Jogando com muita raça e disposição a seleção, cheia de desfalques, criou mais chances que a campeã do mundo, mas pecou na finalização e acabou tomando um gol em cobrança de escanteio.
O Brasil chega a terceira derrota seguida pelas eliminatórias, somando apenas duas vitórias e um empate, ocupando a sexta colocação na tabela classificatória, último lugar dentre os que se classificam direto para o mundial; uma crise histórica que só tende a render grandes frutos, o Brasil faz a mais difícil transição geracional de sua história desde quando o futebol brasileiro foi descaracterizado pela ida precoce dos jogadores para a Europa a partir da década de 1990.
O Fernando Diniz é um grande e destemido treinador, o mais preparado para criar uma identidade de jogo para a seleção, as derrotas são o fermento necessário para quebrar as ilusões tidas com o time, lembrando o conturbado ciclo entre as copas de 1998 e 2002 quando o Brasil trocou três vezes de treinador e sofreu derrotas amargas para ao final se consagrar campeão do mundo no Japão.
Diniz tem a confiança dos jogadores e fez o time atuar com uma raça poucas vezes vista, já que faltava talento, principalmente pelas perdas de Neymar e Vinícius Júnior, ainda com a ausência de Casemiro e a saída de Marquinhos, também por lesão no segundo tempo; para completar ainda houve a expulsão incorreta de Joelinton após o gol da Argentina.
O futuro da seleção é alvissareiro, com o amadurecimento de Endrick e a chegada de Vítor Roque, a experiência de Neymar e Vinícius Júnior no auge, um time que enfrentou a Argentina com os reservas o que não fará com tantos novos craques que dominarão o futebol nas próximas décadas.


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