O estado do Rio Grande do Norte tem enfrentado um cenário preocupante nos últimos anos, e a administração da governadora Fátima Bezerra tem sido alvo de críticas contundentes. Dados recentes revelam um aumento exorbitante de 84,5% nas despesas com pessoal e encargos durante os oito primeiros meses de 2023, quando comparado ao mesmo período de 2018. Esses números alarmantes colocam em xeque a gestão financeira do governo estadual e levantam questionamentos sobre a eficácia das políticas adotadas.
De acordo com informações do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi), mantido pelo Tesouro Nacional, o aumento absoluto nas despesas com pessoal e encargos atingiu a marca impressionante de R$ 4,1 bilhões. Essa cifra representa não apenas uma discrepância em relação ao crescimento das receitas correntes, que registrou um aumento de 66,68%, mas também supera a elevação da receita corrente líquida destinada a gastos com pessoal, a qual alcançou 66,20%.
O descontrole nas despesas com pessoal não é o único ponto crítico na gestão de Fátima Bezerra. Os investimentos, peça-chave para o desenvolvimento econômico e social do estado, apresentaram uma queda significativa de 47,64% no período analisado. Essa redução drástica nos investimentos levanta sérias dúvidas sobre a capacidade do governo em promover o crescimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida da população potiguar.
A Federação das Indústrias do Estado (Fiern) realizou uma análise detalhada desses dados, expondo a gravidade da situação financeira do Rio Grande do Norte. A entidade destaca que o descompasso entre o aumento desenfreado das despesas com pessoal e a redução nos investimentos compromete a capacidade do estado de realizar obras e projetos que beneficiariam diretamente a população, como infraestrutura, saúde, educação e segurança.
É imperativo que o governo estadual reavalie sua política de gastos e priorize a alocação de recursos de maneira mais eficiente e sustentável. A população do Rio Grande do Norte merece uma gestão que promova o desenvolvimento econômico sem comprometer as finanças públicas a longo prazo. O cenário atual, marcado pelo aumento desproporcional nas despesas e a queda nos investimentos, reflete um retrato preocupante do fracasso da administração de Fátima Bezerra no governo potiguar.
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