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quinta-feira, 9 de maio de 2024

Banco Central anuncia novo corte de 0,25 na taxa Selic nesta quarta-feira

Mercado analisa a queda da taxa como positivo e pode atrair as pessoas para realizarem investimentos

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central define nesta quarta-feira (08/05), o novo patamar da taxa básica de juros do país, a taxa Selic. O grupo se reúne a cada 45 dias para definir a trajetória dos juros, gerando impactos na economia do país. A perspectiva do mercado para hoje é uma queda de 0,25 ponto percentual, com isso o indicador ficaria em 10,50% ao ano. Atualmente está em 10,75% ao ano. 


Para Renan Diego, especialista em investimentos e finanças pessoais, há uma grande oportunidade de investir quando a taxa de juros está em queda.  “Como a redução já era esperada, os ativos do mercado financeiro tendem a sentir seu impacto de forma imediata, mas ainda não deve levar muitos investidores a migrar da renda fixa para a Bolsa de Valores.  Isso vai acontecer caso a Selic chegue a menos de 10%, o que seria uma grande surpresa nesse momento”, explica. 


Renan também pontua outros impactos positivos. “Como os empresários que deixavam o rendimento na renda fixa por segurança buscarem novos projetos para reinvestir na própria empresa, o que impacta em contratações e fomenta a nossa economia. Da parte dos investidores, independente da queda, a renda fixa nunca vai deixar de ser uma forma segura de investimento. Enquanto a Bolsa de Valores funciona como uma ferramenta para multiplicar patrimônio”, finaliza o expert à frente da escola digital Produtividade Financeira, por onde já educou mais de 7 mil brasileiros sobre finanças pessoais e investimentos.  


 


Impactos no mercado imobiliário 


Segundo o especialista em aquisição e leilão de imóveis, Pedro Gomide, com a queda da taxa de juros, um dos principais desafios na compra de um imóvel, pode atrair as pessoas para esse tipo de investimento. “A Taxa Selic e os imóveis têm relação direta, pois ela é usada como referência para os bancos definirem as taxas de juros das parcelas. Quando a Selic sobe, consequentemente, as parcelas do financiamento aumentam e impacta diretamente no bolso das pessoas”, explica Gomide, que é um dos sócios e educadores da Smart Leilões, escola digital que já ensinou mais de 4 mil brasileiros a fazerem bons negócios com leilões de imóveis.  


Com a mudança, o mercado espera financiamentos mais acessíveis, com prestações mais baratas. “Demora algum tempo para a redução da Selic refletir na diminuição da taxa de juros de créditos imobiliários, mas é uma forte tendência. Assim o mercado entra em expansão, porque as pessoas passam a investir mais, já que as parcelas estarão mais baratas, e as construtoras ficam trabalhando intensamente, pela alta demanda”, comenta o especialista em mercado imobiliário.  


Para Pedro Gomide, os leilões de imóveis, que naturalmente já se mostram mais vantajosos pelos preços reduzidos, tendem a ficar ainda mais atrativos com as mudanças do setor imobiliário. “Com o mercado aquecido, a disputa entre os lances cresce. Por isso, para quem quer comprar imóvel, a hora é agora. Comece a fazer seus arremates, porque em breve você poderá revender com bastante liquidez e lucratividade”, finaliza o especialista.  


  


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