O mundo é tão complexo que mesmo sendo democratas somos obrigados a reconhecer que o voto fez mal ao povo do Brasil. Isso pelo fato de que ao povo brasileiro sempre bastou seguir e votar nos candidatos, nunca se associou para reclamar por seus anseios e superar as suas necessidades, num cenário assim, os demagogos fizeram a festa.
O instrumento número um de compra de votos no Brasil foi dentadura. O eleitor recebia sua dentadura e não só votava no criminoso que lhe comprara o voto, se tornava capaz de defendê-lo até o fim da vida. Com tanta passividade a República, que depende da cidadania ativa, nunca na prática existiu. A paixão pelo demagogo na cidade brasileira, notadamente no interior do país é um fenômeno ainda presente até hoje.
A grande botija dos demagogos é a miséria. Sem pessoas analfabetas e com impossibilidade até mesmo de satisfazer as necessidades básicas como alimentação, o demagogo estaria perdido. O demagogo então jura amor pelo povo, mas o que ele ama mesmo é a miséria e a ignorância.
A estratégia sempre repetida é se fingir de caridoso, distribuir cestas básicas, fazer festinha do dia das crianças ou das mães e se tornar bem visto aos olhos das vítimas. Como quanto mais mau caráter e despudorado o sujeito maior capacidade de praticar charlatanice ele tem foi assim que as câmaras municipais se tornaram lugares praticamente ocupados por pessoas de má índole e sem capacidade intelectual.
O povo brasileiro precisa entender que não existe a época da política, que eleição não é a totalidade da política. Tem que entender que o político que faz favores sempre são criminosos e, sobretudo precisa agora mais do que nunca se associar para fazer frente às organizações criminosas, senão perderemos a cidade mais uma vez, das mãos dos oligarcas para as mãos dos traficantes.
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