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sábado, 11 de maio de 2024

O Rio Grande do Sul, o Bolsonarismo e o Demônio



O Diabo não existe, é uma criação moral da humanidade, ou melhor dizendo, o diabo é a própria humanidade. Com o desastre ocorrido no Rio Grande do Sul o Brasil se uniu em solidariedade para ajudar o povo gaúcho, mas o diabo se manifestou na figura dos fanáticos bolsonaristas semeando a discórdia e a desunião.


Como estratégia de alucinação criaram a narrativa de que só quem ajuda são os civis, o Estado nada faz. O que seria até bom, pois na história do Brasil sempre se esperou demais pelo Estado, inclusive a causa do Bolsonarismo se relaciona com o Estado: a devoção por demagogos.


Mas, dada a proporção da tragédia, é evidente que a sociedade civil precisa agir, não tem como não ter voluntários, não tem como não haver ajuda mútua, a causa de ser da sociedade civil é a própria sociedade civil e não o Estado. O governo tem liberado recursos com facilidade e as Forças Armadas e os Bombeiros têm dado ajuda imprescindível, mas seria alucinação pura achar que as pessoas ficassem de braços cruzados esperando pelo Estado.


A ânsia de acirrar os ânimos e fomentar a agressividade, todo fanatismo precisa de inimigos,  é uma ação do diabo bolsonarista que poderá acarretar males severos no Brasil. Somos ainda uma nação de analfabetos, pessoas podem ser manipuladas para o fanatismo. Esta semana um repórter da TV Globo foi agredido ao vivo enquanto fazia um link no Jornal da Globo, esses fanáticos nutrem ódio mortal contra a emissora carioca, eleita como uma dos grandes inimigos, pondo em risco seus funcionários, exatamente, por que queriam que a impressa fosse subserviente ao criminoso demagogo a que servem, queriam um estado criminoso ao dispor do ídolo, o seu capetinha de estimação.


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