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segunda-feira, 8 de julho de 2024

Álvaro Dias teve uma recaída coronelística

Reprodução


A cena que mais rodou na imprensa potiguar de hoje foi a baderna promovida pelo prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), ao invadir o IDEMA para supostamente cobrar o licenciamento ambiental afim de haver o início da obra de engorda da Praia de Ponta Negra, principal cartão postal da capital potiguar; segundo o prefeito a demora se deve a “forças do mal” e às “forças do PT”. Por outro lado, O IDEMA declarou ter finalizado a análise dos documentos enviados pela Prefeitura de Natal para a engorda de Ponta Negra, mas segundo o instituto, ainda há 19 pontos que precisam ser esclarecidos.


A briga se acirrou nos últimos dias quando uma draga que havia chegado a cidade para iniciar a obra foi levada de volta pela empresa em razão, justamente, da ausência da licença do IDEMA. Álvaro então colocou a questão como um uso político do IDEMA pela governadora Fátima Bezerra em atrasar a obra para lhe prejudicar. Sem tomar partido de um dos lados, a cena produzida torna a capital potiguar  como uma cidade de 2 mil habitantes dominada por um coronel truculento.


O prefeito de Natal, então, resolveu por abaixo os portões do órgão ambiental e, ainda levou o ex-prefeito de Caicó, o locutor de Rádio, Batata, seu funcionário em uma emissora no Seridó, para fazer a locução do suposto ato do povo, se ouve nos vídeos que circulam na internet Batata saudar a "força do povo", sendo que povo nenhum havia, se tratava dos babões da prefeitura que foram praticar uma cena bizarra, uma recaída coronelística do político caicoense, com saudade do tempo onde se podia resolver tudo no cacete.


A política em Caicó é podre e retrógrada, as pessoas seguem os políticos por favores, em busca de empregos na prefeitura, os cabos-eleitorais são pagos, os eleitores não querem propostas ou planos de governo, pedem "ajudas" e os funcionários da prefeitura são  do tipo social estudado por Darcy Ribeiro que chamamos de Babão, um ser sem personalidade que se liga a alguém "importante" para adquirir por reflexo algum prestígio, marca da desorganização do povo brasileiro. Além de perder população, Natal retroage ao coronelismo?

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