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segunda-feira, 8 de julho de 2024

Styvenson, o prefeito do trio elétrico e a emenda

Reprodução


Repercute na imprensa potiguar um vídeo do Senador Styvenson Valentim (Podemos) ao lado do Prefeito de Caicó, Judas Tadeu (PSDB), onde o congressista afirma que não sobe no palanque de candidatura à reeleição de Judas, o prefeito do trio elétrico, em caso de aliança com o PT.


Styvenson se "repaginou" após a derrota para o governo do estado em 2022 quando então ao invés de ir visitar os municípios do interior frequentava shoppings centers, desperdiçando a oportunidade de forçar um segundo turno e, facilitando assim a vida da rival, naquela altura candidata à reeleição, Fátima Bezerra (PT).


Nessa repaginada, Styvenson ainda não compreendeu que o Judas de Caicó é criatura de Vivaldo Costa (PV), um hiper representante do centrão brasileiro, que só faz oposição se for recusado pelo governante de plantão, para ter os favores do governo apoia até o capeta. Vivaldo que volta agora à Assembleia Legislativa do RN, faz parte do PV, partido integrante da federação Brasil da Esperança, que além do Partido Verde, é integrada pelo PT e pelo PCdoB. A única forma do pupilo de Vivaldo abandonar o PT era, justamente, se o PT houvesse sido derrotado por Styvenson em 2022, Costa só segue o poder.


A subida de Styvenson no trio do prefeito de Caicó, assim, fica complicada, em mantendo a palavra; inviável pensar que o grupo de Vivaldo abandone a aliança com o PT de Fátima antes de esta deixar o governo. Por outro lado, o prefeito do trio elétrico não vive sem emenda, já que usa o orçamento do município para contratar conjuntos musicais caros e de péssimo gosto e, emendas para fazer obras de caráter eleitoreiro.


Aqui chegamos na nova faceta do Styvenson repaginado: se transformou num distribuidor de emendas parlamentares, o grande mal da República atual. O esquema das emendas PIX supera o Orçamento Secreto e se constitui num retrocesso secular onde o orçamento público brasileiro foi privatizado pelos congressistas que usam fatias para comprar o prestígio político junto às bases eleitorais.

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