O Brasil encerra sua participação nas Olimpíadas de Paris com um resultado pior do que o que vinha alcançando nas duas últimas edições quando conquistamos 7 ouros no Rio e em Tóquio, agora foram miseráveis 3 medalhas de ouro em 15 dias de competições num resultado vergonhoso.
A campanha do Brasil é tão ridícula que só ganhamos 2 medalhas no Atletismo, a essência dos jogos olímpicos, nenhuma delas de ouro. Como um país de 200 milhões de habitantes e que tem uma das maiores economias do mundo só ganha duas medalhas no atletismo? Nenhuma na natação.
O sucesso fica por conta do judô e da ginástica, somados os esportes conseguiram 8 das 20 medalhas brasileiras. O judô é o esporte que mais deu medalhas olímpicas ao Brasil e, assim, como a ginástica estão consolidados com capacidade de renovação. A ginástica, por sinal, é um exemplo de sucesso, pela evolução e pela capacidade de estar sempre revelando novos atletas.
O que chama a atenção, pelo lado negativo, é o fato de a maior parte da mídia considerar as 20 medalhas como um sucesso. A Austrália conquistou 18 ouros, um país com menos população que o estado de São Paulo. Ainda somos vira-latas o suficiente para conquistar o quinto ou o oitavo lugares como se fôssemos inferiores e incapazes de competir com americanos, alemães ou japoneses? Isso sem falar da Nova Zelândia que com seus pouco mais de 5 milhões de habitantes conquistou 10 ouros.
No Rio Grande do Norte tivemos a história do curraisnovense Vicente Lenílson, ex-mecânico de motos que conquistou uma medalha de prata em Sidnei 2000 e bronze em Pequim. Até hoje a cidade tem parque de vaquejada mas não tem uma pista de atletismo decente e o ex-atleta trabalha no Mato Grosso num projeto da federação de atletismo daquele estado para revelar atletas.
E se tivesse um prova de desfile de escola de samba nas Olimpíadas, ficaríamos em que posição? Onde estão as competições escolares e universitárias de esportes olímpicos?
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