Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo
O Monitor do PIB-FGV aponta crescimento de 1,1% na atividade econômica no segundo trimestre em comparação ao primeiro. Em junho, na comparação com maio, o PIB mostrou crescimento de 1,4%. Esses resultados foram obtidos na série com ajuste sazonal. Na comparação interanual a economia cresceu 2,9% no segundo trimestre e cresceu 2,9% em junho. A taxa acumulada em 12 meses até junho foi de 2,3%.
“O desempenho do PIB, com crescimento de 1,1%, mostra que a economia segue crescendo de forma robusta pelo segundo trimestre consecutivo. Esse desempenho trimestral tem forte influência do mês de junho, que foi o que apresentou maior crescimento no trimestre. Pelo lado da demanda, todos os componentes apresentaram crescimento. Destaca-se a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) que cresceu 3,3% no segundo trimestre, e sinaliza o aumento da capacidade produtiva, que tende a contribuir para o crescimento futuro.”, segundo Juliana Trece, coordenadora da pesquisa.
Consumo das famílias cresceu 5,3% no segundo trimestre
O consumo segue com crescimento em todas as suas categorias, sendo os principais destaques o consumo de produtos não duráveis, produtos duráveis e de serviços. Cabe mencionar a aceleração do crescimento de consumo de duráveis, que cresceu 13,7% no trimestre, a maior taxa deste segmento desde o trimestre findo em julho de 2021.
FBCF cresceu 7,3% no segundo trimestre
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu 7,3% no segundo trimestre com grande destaque para o componente de máquinas e equipamentos. A elevada contribuição deste segmento no segundo trimestre foi influenciada principalmente pelos produtos importados.
Exportação cresceu 6,4% no segundo trimestre
Após ter apresentado desaceleração do crescimento no início de 2024, as exportações voltaram a crescer de forma elevada no segundo trimestre. Este desempenho foi fortemente influenciado pela exportação de produtos da extrativa mineral.
Importação cresceu 16,3% no segundo trimestre
O crescimento de 16,3% da importação no segundo trimestre é o maior desde o trimestre findo em outubro de 2021. Destacam-se nessa aceleração a importação de bens intermediários e bens de consumo.
TAXA DE INVESTIMENTO
A taxa de investimento no segundo trimestre de 2024 foi de 17,8%, na série a valores correntes; acima da taxa de investimentos média desde 2015 e um pouco abaixo da taxa de investimentos média desde 2000.
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