Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil |
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,4% no terceiro trimestre de 2024, marcando o menor índice para o período desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), iniciada em 2012. O dado foi divulgado nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os estados de Pernambuco, Bahia e o Distrito Federal registraram as maiores taxas de desocupação, enquanto Rondônia, Mato Grosso e Santa Catarina apresentaram os menores índices.
O número de pessoas que estavam há mais de dois anos em busca de emprego também recuou, alcançando o menor nível para um terceiro trimestre desde 2014. Segundo o IBGE, a melhora no mercado de trabalho reflete o aquecimento da economia.
Ainda assim, a desigualdade de gênero persiste no mercado de trabalho. A taxa de desocupação foi maior entre as mulheres (7,7%) em comparação aos homens (5,3%).
A PNAD Contínua é uma das principais ferramentas para medir o mercado de trabalho brasileiro. Realizada trimestralmente, a pesquisa abrange mais de 211 mil domicílios em 3.500 municípios, sendo conduzida por cerca de 2 mil entrevistadores, conectados às 500 agências da rede de coleta do IBGE em todo o país.
A redução na taxa de desemprego aponta para avanços no mercado de trabalho, mas os desafios regionais e de desigualdade de gênero seguem como pontos de atenção.
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