O governo brasileiro anunciou hoje sua intenção de consolidar o país como a maior potência da indústria militar da América Latina durante a LAAD Defence & Security 2025, realizada no Rio de Janeiro.
O ministro da Defesa, José Múcio, destacou que o evento abre amplas oportunidades para a indústria de defesa brasileira e reforça a posição do Brasil como potência no setor. Ele informou que, no ano passado, fabricantes brasileiros de equipamentos militares e de segurança exportaram para 140 países, totalizando aproximadamente R$8,8 bilhões, um aumento de 22% em relação a 2023, representando 3,58% do PIB nacional.
Este ano, o governo lançou um novo programa de incentivos à indústria de defesa, prevendo investimentos de cerca de R$98 bilhões até 2026, dos quais 70,1% provêm de fundos públicos.
A feira conta com cerca de 400 expositores de 28 países, apresentando uma ampla gama de produtos, incluindo aviões, helicópteros, veículos blindados, submarinos, armamentos, munições, sistemas de interceptação e captação de imagem, equipamentos de controle de acessos e segurança pessoal.
Entre os expositores estão empresas como Embraer, Helibras, Airbus, AEQ, Iveco, Edge, Taurus, Condor, AEL, SAAB, Imbel, Aeromot, Aselsan, Lockheed Martin, Norinco, BAE Systems, Beretta e Leonardo.
Durante o evento, a fabricante brasileira Embraer anunciou a venda de quatro aeronaves multimissão C-390 Millennium para a Suécia. O anúncio foi feito por Peter Sandwall, secretário de Estado do Ministério da Defesa sueco, e Bosco da Costa Junior, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.
Além da Suécia, o C-390 já é utilizado por Portugal, que opera duas aeronaves desse modelo dentro de um contrato para aquisição de cinco unidades. Outros países europeus, como Holanda, Áustria, Hungria e República Tcheca, também adquiriram a aeronave multimissão.
A Embraer é líder mundial na fabricação de aeronaves comerciais com até 150 assentos, atendendo mais de 100 clientes em todo o mundo. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e distribuição de peças nas Américas, África, Ásia e Europa.
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