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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Brasil cria mais de 1,2 milhão de empregos formais no primeiro semestre de 2025

Só em junho, foram mais de 166 mil novas vagas com carteira assinada em todo o país. Saldo do mês é positivo nos cinco setores da economia avaliados e em 26 das 27 unidades da Federação

O estoque, que representa o total de vínculos empregatícios formais ativos no país, superou o patamar de 48,4 milhões - Foto: Vitor Vasconcelos - Secom/PR


O Brasil gerou 1.222.591 vagas com carteira assinada nos seis primeiros meses de 2025, segundo dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta segunda-feira (4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O saldo foi positivo nos cinco setores da economia avaliados.


Somente em junho, foram criados 166.621 postos formais. Com isso, o estoque de empregos – que representa o total de vínculos ativos no país – superou 48,4 milhões.


Desempenho por setor no semestre


Entre janeiro e junho, o setor de Serviços liderou a geração de vagas, com saldo de 643.021 postos (+2,8%), seguido da Indústria (+229.858 / +2,6%), Construção (+159.440 / +5,6%), Agropecuária (+99.393 / +5,5%) e Comércio (+90.876 / +0,9%).


Desempenho regional


No acumulado do ano, São Paulo registrou o maior saldo absoluto, com 349.904 vagas (+2,4%), seguido de Minas Gerais (149.282 / +3%) e Paraná (94.219 / +2,9%). Em termos percentuais, os maiores crescimentos ocorreram no Amapá (+4,69%), Mato Grosso (+4,4%) e Goiás (+4,1%).


Resultados de junho


O saldo do emprego em junho foi positivo em todos os setores: Serviços (+77.057 / +0,33%), Comércio (+32.938 / +0,31%), Agropecuária (+25.833 / +1,38%), Indústria (+20.105 / +0,22%) e Construção (+10.665 / +0,35%).


Entre as 27 unidades da Federação, 26 registraram saldo positivo no mês, com destaque para São Paulo (+40.089), Minas Gerais (+24.228) e Rio de Janeiro (+15.363). O maior crescimento relativo foi no Amapá (+1,29%). Apenas o Espírito Santo apresentou saldo negativo (-3.348).


Perfil dos contratados


Em junho, foram geradas mais vagas para homens (90.035) do que para mulheres (76.586). No entanto, elas lideraram contratações nos setores de Serviços (44.748 contra 32.309 dos homens) e Comércio (18.608 contra 14.330).


O maior crescimento foi entre jovens de 18 a 24 anos (+102.328 vagas), pessoas com nível médio completo (+124.139) e pardos (+123.469). No grupo de pessoas com deficiência, o saldo foi de +578 postos.


Salário médio de admissão


O salário médio real de admissão em junho foi de R$ 2.278,37, alta de R$ 24,48 (+1,09%) em relação a maio e de R$ 28,76 (+1,28%) na comparação com junho de 2024.

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