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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Agências da ONU intensificam resposta de emergência a doenças na Somália


Centenas de deslocados pela seca procuram abrigo na capital da Somália.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Organização Mundial de Saúde (OMSrelataram que os casos de cólera na capital somali, Mogadíscio, aumentaram e que há relatos de diarreia aguda em outras áreas urbanas. Embora a cólera seja endêmica no país, com a chegada de cerca de 100 mil pessoas à capital da Somália este ano, a cidade está imersa em uma grave escassez de água potável e instalações sanitárias, deixando as pessoas vulneráveis a doenças infecciosas.
“Nossa maior preocupação é monitorar e detectar novos surgimentos de doenças nos vários assentamentos informais de deslocados internos em Mogadíscio”, disse a Representante da OMS para Somália, Marthe Everard. Ela afirmou que o grande número de deslocados internos na capital tem dificultado o registro das várias doenças.
Parceiros da área da saúde estão se preparando para um potencial de 100 mil casos de cólera. Quites de emergência para diarreia aguda contendo suprimentos médicos como seringas e fluídos de reidratação oral foram enviados a 13 hospitais.
A gestão de casos de desidratação aguda já está sendo reforçada e o foco agora é na mobilização de uma rede de uma promotores de saúde treinados para realizar uma campanha de conscientização de porta em porta. Postos de saúde serão abastecido com os medicamentos e sais de reidratação necessários para identificar e tratar imediatamente os pacientes.
“Estes tipos de doenças podem ser evitados e tratados rapidamente”, disse a Representante da UNICEF na Somália, Rozanne Chorlton. “As vidas de crianças devem ser salvas e nós precisamos garantir que água potável, saneamento e higiene, em conjunto com o acesso primário ao tratamento de saúde, sejam parte integral de nossa resposta de emergência”, completou.
Autoridades discutem situação no Chifre da África
Enquanto isso, autoridades da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), da União Africana e representantes de ONGs e de agências da ONU se reuniram hoje (18/08) para fazer um balanço da situação no Chifre da África, onde mais de 12 milhões de pessoas enfrentam uma epidemia de fome, ocasionada pela pior seca na região em seis décadas.
O encontro, realizado na sede da FAO em Roma (Itália), vai identificar programas e projetos, com base em planos já existentes implantados por governos e seus parceiros humanitários, para serem implementados, e que atendam as causas subjacentes da atual crise alimentar na região africana.
Por: ONU Brasil

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